segunda-feira, 30 de junho de 2014

Papa diz que comunistas são os cristãos não assumidos

Papa diz que comunistas são os cristãos não assumidos

domingo, 29 de junho de 2014 11:27 BRT
 
 
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CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco, cujas críticas ao capitalismo desenfreado levaram alguns a rotulá-lo como marxista, disse em uma entrevista publicada neste domingo que comunistas tinham roubado a bandeira do cristianismo.
O pontífice, de 77 anos, deu uma entrevista ao Il Messaggero, um jornal de Roma, para marcar a festa de São Pedro e São Paulo, um feriado na cidade.
Ele foi questionado sobre um post no blog da revista Economist que dizia que ele soava como um leninista quando criticou o capitalismo e pediu uma reforma econômica radical.
"Eu só posso dizer que os comunistas têm roubado a nossa bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro de o Evangelho", disse ele, citando passagens bíblicas sobre a necessidade de ajudar os pobres, os doentes e os necessitados.
"Os comunistas dizem que tudo isso é comunismo. Claro, vinte séculos mais tarde. Então, quando eles falam, pode-se dizer: 'mas então você é cristão'", disse ele, rindo.
Desde sua eleição, em março de 2013, Francisco tem frequentemente atacado o sistema econômico global como sendo insensível aos pobres e não fazer o suficiente para compartilhar a riqueza com aqueles que mais precisam.
No início deste mês, ele criticou a riqueza feita a partir de especulação financeira como intolerável e disse que a especulação com commodities era um escândalo que comprometeu o acesso dos pobres aos alimentos.
(Por Philip Pullella)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

86ª edição - Diálogo Inter-religioso: 50 anos após o Vaticano II

86ª edição - Diálogo Inter-religioso: 50 anos após o Vaticano II

A REFORMA PROTESTANTE EM SÍNTESIS

Reforma Protestante e Contra-Reforma
As Reformas Religiosas, surgimento das religiões protestantes, luteranismo
calvinismo, anglicanismo, Contra-Reforma Católica, Tribunal da Inquisição, Concílio de Trento, resumo, causas
Lutero - Reforma Protestante
Martinho Lutero: criador da religião Luterana
 
Causas
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois este interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.
A Reforma Luterana
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato. 
Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero não so defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.
A Reforma Calvinista
João Calvino - reforma religiosa na França João Calvino: reforma na França

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa ideia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).
A Reforma Anglicana
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.
A Contra-Reforma Católica
Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido: 
- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;
- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias
- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.
Intolerância
Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.
Você sabia?
- É comemorado em 31 de outubro o Dia da Reforma Protestante. A data é uma referência ao 31 de outubro de 1517, dia em que Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta da Igreja de Wittemberg (Alemanha).
 

 
 
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Veja também:
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Indicação de filmes sobre a Reforma Protestante:
- Lutero
   Ano: 2003
   Direção: Eric Till
   Gênero: Biografia, Religião, Histórico, Drama
   Temas: Reforma Religiosa, Vida de Martinho Lutero
- A Rainha Margot
   Ano: 1994
   Direção: Patrice Chéreau
   Gênero: Drama, Histórico, Biografia, Romance
   Temas: Conflitos religiosos no século XVI, perseguição religiosa
 
 
 
 

BIOGRAFIA DE JOÃO CALVINO EM SINTESIS

João Calvino
Biografia de João Calvino, Reforma Protestante, obras, protestantismo, calvinismo
João Calvino
João Calvino: iniciador do Calvinismo
 
Quem foi 
João Calvino foi um importante professor e teólogo cristão de nacionalidade francesa. Nasceu na cidade de Noyon em 10 de julho de 1509 e faleceu na cidade de Genebra (Suíça) em 27 de maio de 1564.
Calvino teve um papel histórico fundamental no processo da Reforma Protestante. Foi o iniciador do movimento religioso protestante conhecido por Calvinismo.
Biografia, idéias e doutrina 
Até os 24 anos de idade Calvino era católico. Em 1533 converteu-se ao protestantismo. Foi perseguido na França e, no ano de 1536 fugiu para Genebra (Suiça).
Principais idéias (concepções religiosas) defendidas por Calvino:
-  Salvação só é atingida através da fé;
- Predestinação: a salvação é concedida por Deus somente para algumas pessoas eleitas;
- Todo homem é pecador por natureza;
- A realização de culto religioso deve ser feito em local simples e sem imagens. O culto deve ser composto apenas por comentários bíblicos, sem cerimônias;
- Realização da eucaristia e do batismo. 
Obras de João Calvino:
- De Clementia - obra anotada de Sêneca - 1532
- Psychopannychia - 1534
- Institutos da Religião Cristã - 1536
- Catéchisme de l'Église de Genève - 1542
 

REFORMA LUTERANA EM SÍNTESIS

Reforma Luterana
O que foi, causas, principais características, resumo, contexto histórico, doutrina luterana, reforma Protestante
reforma luterana, Lutero
Martinho Luterno: responsável pela Reforma Luterana
 
Contexto Histórico
No século XVI a Igreja Católica teve seu poder político e espiritual contestado. Num momento em que várias mudanças sociais, econômicas e culturais ocorriam na Europa, o poder da Igreja já não representava os anseios, principalmente, da nobreza e da emergente burguesia. Membros da própria Igreja, como o frade e professor Martinho Lutero, propuseram uma ampla reforma religiosa, que deu origem às religiões protestantes.
O que foi e principais características
A Reforma Luterana foi um movimento de caráter religioso, surgido na Alemanha na segunda década do século XVI, liderado por Martinho Lutero. Este movimento criticava várias ações da Igreja Católica, propôs novos caminhos para o cristianismo e resultou na criação da Igreja Luterana. Este movimento teve forte apoio da nobreza da Alemanha, desaprovou o capitalismo e a utilização do dinheiro.
Principais causas da Reforma Luterana
- Lutero era contrário à venda de indulgência praticada pela Igreja Católica. De acordo com esta prática, bastava pagar à Igreja para se livrar dos pecados. A venda de indulgências foi um recurso usado para angariar fundos para a construção da Basílica de São Pedro.
- Centralização do poder nas mãos do papa, assim como a concentração de terras.
- Descontentamento da nobreza alemã com o poder político da Igreja Católica.
- Crise institucional e moral pela qual passava a Igreja Católica naquele momento.
As 95 teses de Lutero
Em 1517, Lutero fixou as 95 teses na porta da igreja de Wittenberg. Estas teses criticavam a venda de indulgências, questionava o poder papal e algumas práticas católicas, além de propor uma ampla reforma religiosa. Estas teses circularam pela Alemanha conquistando, principalmente, a simpatia de nobres (principes e senhores feudais).
Em 1520, o papa Leão X exigiu a retratação de Lutero. Este, não só se retratou como queimou em praça pública o documento papal. Foi excomungado e considerado herege. Protegido pelo príncipe da Saxônia se refugiou no castelo de Wartburg. Neste local, passou a traduzir a Bíblia para a língua alemã.
Princípios religiosos da Doutrina Luterana
Em 1530, Lutero divulgou os principais princípios da doutrina Luterana:
- Salvação pela fé;
- Presença da verdade somente na Bíblia;
- Extinção do clero regular (ordens religiosas);
- Livre interpretação da Bíblia, sem a necessidade de pregadores, padres ou outros intermediários;
- Eliminação de tradições e rituais nos cultos religiosos;
- Fim do celibato (proibição do casamento de padres, por exemplo);
- Proibição do uso de imagens nas igrejas;
- Uso do alemão nos cultos religiosos (não mais o latim como única língua);
- Eucaristia e batismo como únicos sacramentos válidos.
 

BIOGRAFIA DE MARTINHO LUTRERO EM SÍNTESIS

Martinho Lutero
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martinho Lutero - Reforma Religiosa
Lutero: início da Reforma Protestante
 
Introdução 
Precursor da Reforma Protestante na Europa, Lutero nasceu na Alemanha no ano de 1483 e fez parte da ordem agostiniana. Em 1507, ele foi ordenado padre, mas devido as suas idéias que eram contrárias as pregadas pela igreja católica, ele foi excomungado.
Idéias e doutrina 
Sua doutrina, salvação pela fé, foi considerada desafiadora pelo clero católico, pois abordava assuntos considerados até então pertencentes somente ao papado. Contudo, esta foi plenamente espalhada, e suas inúmeras formas de divulgação não caíram no esquecimento, ao contrário, suas idéias foram levadas adiante e a partir do século XVI, foram criadas as primeiras igrejas luteranas. 
Apesar do resultado, inicialmente o reformador não teve a pretensão de dividir o povo cristão, mas devido à proporção que suas 95 teses adquiriram, este fato foi inevitável. Para que todos tivessem acesso as escrituras que, até então, encontravam-se somente em latim, ele traduziu a Bíblia para o idioma alemão, permitindo a todos um conhecimento que durante muito tempo foi guardado somente pela igreja. 
Com um número maior de leitores do livro sagrado, a quantidade de protestantes aumentou consideravelmente e entre eles, encontravam-se muitos radicais. Precisou ser protegido durante 25 anos. Para sua proteção, ele contava com o apoio do Sábio Frederico, da Saxônia. 
Foi responsável pela organização de muitas comunidades evangélicas e, durante este período, percebeu que seus ensinamentos conduziam a divisão. Casou-se com a monja Katharina Von Bora, no ano de 1525, e teve seis filhos.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pastor prevê maior intolerância a cristãos e diz que pregar “Jesus como o único caminho” será visto como discurso de ódio

 

Pastor prevê maior intolerância a cristãos e diz que pregar “Jesus como o único caminho” será visto como discurso de ódio Um tempo de intolerância ainda maior à mensagem do Evangelho se avizinha, de acordo com o pastor Bryan Chapell, que acredita que apontar Jesus como o “único caminho” será visto como discurso de ódio muito em breve.
O pastor presbiteriano diz que o pluralismo louvado por muitos sociólogos é mais ameaçador ao Evangelho do que as ideologias que pregam a desconstrução do gênero ou o incentivo à homossexualidade.
“Dizer que Jesus é o único caminho será interpretado como discurso de ódio”, disse Chapell, pastor sênior da Grace Presbyterian Church em Peoria, no estado norte-americano de Illinois, durante a 42ª Assembleia Geral da Igreja Presbiteriana na América (PCA na sigla em ingês), realizada em Houston, Texas.
A PCA é uma convenção presbiteriana rígida quanto aos princípios de fé, e é resultado de uma cisão da Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos (PCUS na sigla em inglês) em 1973. Os membros da PCA pregam o lema de fidelidade às Escrituras, à fé reformada e obediência à Grande Comissão de Jesus Cristo, no cumprimento do “Ide”.
A divisão da PCUS e surgimento da PCA aconteceu por conta da insatisfação com a crescente influência do liberalismo na denominação, de acordo com informações do Christian Post.
O pastor reconheceu durante a Assembleia que temas como a sexualidade e as ideologias que se propõem a ensinar a desconstrução do gênero são preocupantes e a igreja deve se precaver, mas elegeu o pluralismo como a maior ameaça á fé cristã.
“Se você continuar defender a ‘Cristo somente’ em uma cultura que chama isso de intolerância, esse tema irá nos pressionar no futuro”, alertou Chapell.
A 42ª Assembleia da PCA debateu questões do passado, presente e do futuro da denominação no cumprimento da ordenança de Jesus de levar a boa nova do Evangelho a todo as nações do mundo.

sábado, 14 de junho de 2014

tocida ecuménica

Torcida ecumênica: líderes de seis religiões diferentes se reúnem para torcer pela Seleção Brasileira







Torcida ecumênica: líderes de seis religiões diferentes se reúnem para torcer pela Seleção Brasileira
Separados pela fé, unidos pela paixão à Seleção Brasileira. É dessa forma que líderes de seis religiões se reunirão na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), para torcer pelo Brasil durante a Copa do Mundo.
O estádio fica no centro de uma grande e diversificada concentração de templos religiosos. Num raio de um quilômetro, existem uma sinagoga, um centro islâmico, a sede da convenção da Assembleia de Deus, oito “terreiros” de religiões afro-brasileiras e alguns templos católicos.
De acordo com o site iBahia, o encontro entre os religiosos aconteceu de forma descontraída e selou a torcida ecumênica pela Seleção. O padre Ângelo Magno; o pai de santo Duchu D’Ogum; o pastor Márcio Braga; o rabino Uri Lam; o sheik Ahmad Abdul; e o espírita Ricardo Carvalho conversaram sobre a torcida pela Seleção comandada por Luiz Felipe Scolari à beira do gramado da Arena Fonte Nova.
“Na Copa se aproveitará o esporte para promover a boa convivência e a tolerância. Essa mistura que a gente vê na nova era está muito ligada à doutrina espírita, de que não existe uma verdade ou religião absoluta, mas que todas as religiões têm a possibilidade de nos atender, a depender de cada demanda”, disse o espírita Carvalho.
A opinião foi compartilhada pelo pai de santo Duchu, que sugeriu um ritual para que a participação brasileira seja bem-sucedida: “O povo da Seleção tem como obrigação procurar um terreiro para preparação de banhos cheirosos para entrar no campo com energia positiva, fazer um trabalho de odú para que tenha união e entre com o pé direito”.
O pastor Márcio disse que vai “botar o joelho no chão” e pedir a Deus que dê a vitória ao Brasil como forma de compensar os efeitos do alto investimento – sob suspeita de corrupção – no evento: “Nós oramos pela nossa Seleção, estamos nesse propósito. É preciso pedir a Deus as bênçãos que queremos. Depois de todo esse investimento (no Mundial), seria vexatório perder”, disse

Papa Francisco promove encontro ecumênico com líder mórmon e pastor de megaigreja para discutir a “unidade cristã”

Papa Francisco promove encontro ecumênico com líder mórmon e pastor de megaigreja para discutir a “unidade cristã”



Papa Francisco promove encontro ecumênico com líder mórmon e pastor de megaigreja para discutir a “unidade cristã”
O papa Francisco realizou recentemente um encontro ecumênico com lideranças mórmons e evangélicas no Vaticano, com o propósito de debater a possibilidade de diminuição da distância entre as diferentes tradições cristãs existentes atualmente.
“Podemos encontrar um terreno comum, a fim de avançar na vida e ministério de Jesus, para que mais pessoas possam experimentar a alegria da fé cristã?”, questionava o material de divulgação do encontro, de acordo com informações do Christian News.
Dentre os presentes no encontro, destacaram-se o pastor Joel Osteen, líder da megaigreja Lakewood Church, no Texas, e o senador norte-americano Mike Lee, que é mórmon.
“Eu aprecio o fato de este papa ter deixado a Igreja mais inclusiva. Não tentando fazê-la menor, mas sim tentando ampliá-la e receber a todos. Isso tem todo o meu apoio. Eles respeitam as pessoas, todas as pessoas, e querem ver a unidade [cristã]”, disse o pastor Joel Osteen.
O mesmo pensamento foi compartilhado pelo senador de Utah, que afirmou que a comunidade mórmon já trabalha visando a preservação dos valores cristãos, e nessa linha de atuação, o pensamento de que “somente a fé em Jesus poderá manter as famílias unidas” é uma convergência com a proposta do papa.
A atuação de Francisco na tentativa de aproximar as tradições cristãs que divergem do catolicismo é criticada por muitos teólogos. O pastor pentecostal Mark Herridge foi objetivo ao criticar a iniciativa: “Qualquer ministério protestante que ligar-se ao papa e ao catolicismo estará traindo o sacrifício de milhões de cristãos fieis que morreram por defender sua fé”.
Alheio a tudo isso, o papa Francisco segue sua cruzada pessoal em busca de aproximação entre os cristãos. “Nunca vi Deus iniciar um milagre que não concluísse bem e Ele vai concluir este milagre da unidade”, disse o papa recentemente, num depoimento gravado para uma comunidade pentecostal dos Estados Unidos.
Antes de ser eleito papa, o cardeal Jorge Mario Bergoglio era visto frequentemente com pastores evangélicos de Buenos Aires, capital argentina, e sempre argumentou que os pontos em comum são maiores que os pontos de divergência nas duas tradições cristãs.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A la espera de un milagro | Por Israel

A la espera de un milagro | Por Israel

Orgullosos… Pero No Satisfechos | Por Israel

Orgullosos… Pero No Satisfechos | Por Israel

Christians retake "language of Jesus" in the village of Israel

Cristianos retoman "lengua de Jesús" en el pueblo de Israel

Cristianos retoman "lengua de Jesús" en el pueblo de Israel
Los maronitas que viven en el norte y no reclamar como "árabes", sino como "sirios
por Roberta Lopes leiliane

Cristianos retoman "lengua de Jesús" en el pueblo de cristianos Israel retomar "el lenguaje de Jesús" en el pueblo de Israel
Las pequeñas comunidades de todo el Oriente Medio hablan arameo, el mismo idioma que Jesús hablaba. Aparte de algunos pueblos de Siria y el Líbano, en Israel hay maronitas, una rama del cristianismo que ha dejado a la lengua viva.
En las escuelas de la localidad de idioma Gush Halav es parte de una iniciativa promovida por líderes de la comunidad para apoyar el plan de estudios del gobierno israelí.
Los sacerdotes que trabajan en la región norte de Israel también enseñan el idioma a sus seguidores, y afirman que el 10% de los 1.600 aldea maronita ya entender que el lenguaje coloquial.
Según el diario Folha de São Paulo, la cuestión de la enseñanza de arameo no es sólo lingüística, sino también cultural. Con la enseñanza de los idiomas manoristas tratan de reafirmar su identidad, pero los líderes palestinos niegan.
Los maronistas fueron considerados como "árabes", pero el anciano de la aldea, Labib, de 79 años, recuerda que los residentes de Gush Halav identifican como "sirios", pero con la falta de esta opción en la lista de registro, que fueron marcados como árabes.
Las fronteras de la aldea con el Líbano y se intensifica el conflicto entre los palestinos y los Judios. Los árabes consideran manoristas como "traidores", ya la hora de definir su identidad, se pararon frente a la cultura árabe. Debido a este callejón sin salida del pueblo prefieren aliarse a las autoridades israelíes.Jesús hablaba arameo o hebreo?
El lenguaje que Jesús habló de una pequeña discusión entre el Papa Francisco y el primer ministro israelí, Benjamin Netanyahu, durante la visita del líder católico en Israel.Según las agencias de noticias internacionales, el primer ministro habría dicho que Jesús "hablaba hebreo," un discurso conocido para fortalecer el vínculo entre el judaísmo y el cristianismo.
Pero el Papa dijo que Jesús en realidad hablaba arameo. Netanyahu, por su parte, respondió y dijo: "Él hablaba arameo, pero sabía hebreo." Los historiadores afirman que Jesús vivió en un período en el idioma que se habla en la región era el arameo, pero el hebreo era conocido por la población, sobre todo entre las clases más pobres.
Ambas lenguas cayeron en desuso hasta el siglo 20, con la creación del Estado de Israel, el hebreo fue adoptado como el idioma oficial, mientras que el arameo se habla sólo de las comunidades pequeñas.






Cristãos retomam “língua de Jesus” em vila de Israel


Cristãos retomam “língua de Jesus” em vila de Israel

Cristãos retomam “língua de Jesus” em vila de Israel

Os maronitas vivem no norte do país e não se afirmam como 'árabes', mas sim como 'arameus'
por Leiliane Roberta Lopes


Cristãos retomam “língua de Jesus” em vila de Israel Cristãos retomam "língua de Jesus" em vila de Israel
Pequenas comunidades ao redor do Oriente Médio ainda falam o aramaico, a mesma língua que Jesus falava. Além de alguns povoados na Síria e no Líbano, há em Israel os maronitas, um ramo do cristianismo que tem deixado o idioma vivo.
Nas escolas da vila de Gush Halav o idioma faz parte do currículo escolar, uma iniciativa promovida por líderes comunitários com apoio do governo israelense.
Os padres que atuam na região Norte de Israel também ensinam a língua aos seus seguidores e afirmam que 10% dos 1.600 maronitas da vila já entendem esse idioma coloquialmente.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a questão do ensino do aramaico não é apenas linguística, mas também cultural. Com o ensino da língua os manoristas tentam reafirmar sua identidade, mas os líderes palestinos contestam.
Os maronistas eram considerados como “árabes”, mas o ancião da vila, Labib, 79 anos, se recorda de que os moradores de Gush Halav se identificam como “arameus”, mas com a falta dessa opção na lista de registro, eles foram marcados como árabes.
A vila faz divisa com o Líbano e intensifica os conflitos entre palestinos e judeus. Os árabes consideram os manoristas como “traidores”, pois ao definir sua identidade, eles se colocam contra a cultura árabe. Por conta desse impasse a vila prefere se aliar às autoridades israelenses.

Jesus falava aramaico ou hebraico?

A língua que Jesus falava levantou uma pequena discussão entre o Papa Francisco e o primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, durante a visita do líder Católico em Israel.
De acordo com agências de notícias internacionais, o premiê teria afirmado que Jesus “falava hebraico”, um discurso conhecido para reforçar o vínculo entre judaísmo e cristianismo.
Mas o Papa respondeu que Jesus na verdade falava aramaico. Netanyahu, por sua vez, retrucou e disse: “Ele falava aramaico, mas conhecia o hebraico”. Historiadores afirmam que Jesus viveu durante um período em que a língua falada na região era o aramaico, mas que o hebraico era conhecido pela população, principalmente entre as classes mais pobres.
Ambas as línguas caíram em desuso, até que no século 20, com a criação do Estado de Israel, o hebraico foi adotado como o idioma oficial, enquanto que o aramaico é falado apenas por pequenas comunidades.

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Los Diez Mandamientos | Por Israel

Los Diez Mandamientos | Por Israel

CRESCE A RELAÇÃO DOS PROTESTANTES COM POLÍTICAS AMBIENTAIS

Reportagem Especial: Cresce Relação de Protestantes com Políticas Ambientais

 

Reportagem Especial: Cresce Relação de Protestantes com Políticas Ambientais Estabelecido em 1972 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o Dia Mundial do Meio Ambiente completa hoje (5) quarenta e dois anos de celebração. Impactos ambientais causados pelo aumento da devastação de florestas e emissão de dióxido de carbono colocou a comunidade científica internacional em estado de alerta. De acordo com um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), divulgado em março de 2014, o “impacto do aquecimento global será grave, abrangente e irreversível”. É uma estimativa a médio prazo.
Baseado em mais de 12 mil pesquisas publicadas em meios de comunicação científicos, o relatório do IPCC prevê mudanças dramáticas. Sintetizando os impactos decorrentes do aquecimento global, o diretor do IPCC e cientista indiano Rajendra Pachauri, declarou, por ocasião da divulgação do segundo de uma série de relatórios a serem publicados em 2014, que “ninguém neste planeta ficará imune aos impactos das mudanças climáticas”. Dos impactos previstos pelo relatório estão o aumento de 2 Graus Celsius da temperatura entre 20 e 30 anos, desgelo do Polo Ártico, perdas de mais de 25% nas colheitas de milho, arroz e trigo até 2050, e enchentes devastadoras.
Disputas pela hegemonia econômica internacional motivam a divulgação de estudos “científicos” contrários ao aquecimento global. Don Easterbrook, professor emérito de Geologia Glacial da Western Washington University, nos EUA, é um dos que contestam que a presença de dióxido de carbono na atmosfera possua relação com o aquecimento global. Apesar de negativas de alguns cientistas de renome internacional, países como Inglaterra e China desenvolvem programas ambientais responsáveis apesar de divergências políticas. Diante da ameça da poluição causada por fábricas e automóveis, o governo da Inglaterra recentemente anunciou uma meta de diminuição da emissão de CO2 e a China planta milhões de árvores em uma zona deserta de Pequim.
Fé e sustentabilidade
Não obstante divergências quanto ao impacto da intervenção humana no planeta, o desmatamento de florestas – como da Amazônia -, e o aumento de emissão de CO2 afetam diretamente a humanidade de várias formas, com prejuízos físicos e econômicos incontestáveis. Em meio a debates e campanhas internacionais, evangélicos de denominações históricas começam a se posicionar frente ao desafio. Primeira igreja evangélica fundada Pós-Reforma Protestante, a Igreja Luterana inaugurou, em outubro de 2013, em Porto Alegre/RS, o Instituto Sustentabilidade. Três anos antes, a Igreja Evangélica Luterana do Brasil realizou, em Foz do Iguaçu, o 42º Congresso Nacional da Juventude Evangélica Luterana do Brasil (JELB), quando foram desenvolvidas oficinas de sustentabilidade e responsabilidade ambiental, em parceria com a Itaipu Binacional.
Com o objetivo de orientar os membros, a Igreja Metodista da Terceira Região Eclesiástica de São Paulo lançou, por ocasião da Celebração Regional do Coração Aquecido, em junho de 2013, a cartilha “Ser Cristão é ser Sustentável”. Segundo a Câmara de Ação Social – departamento da Igreja responsável pelo desenvolvimento de políticas sociais -, o objetivo da cartilha é conscientizar a todos e a todas sobre a importância de se valorizar as questões de sustentabilidade. “Uma igreja que não olha para fora de si está fadada a afundar em seus próprios problemas. A preocupação com o meio ambiente deve ser de todos e de todas”, declarou o pastor e responsável pelo departamento social da Igreja, Renato Saidel Coelho. Dois anos antes, a Igreja Evangélica Congregacional de Bessa, em João Pessoa, Paraíba, mesclou, em um evangelismo realizado na orla da capital, pregação de textos bíblicos baseados em temas ambientais, de sustentabilidade.
Outro exemplo de preocupação com o meio ambiente provém da capital paulista. Ancorada no centro de São Paulo, a Igreja Batista da Liberdade promove campanhas de sustentabilidade através de seu braço social, o Ministério de Sustentabilidade Socioambiental, a Ecoliber. Organizada em agosto de 2008 pelo pastor Eli Fernandes de Oliveira, a Ecoliber teve como primeiros membros o físico e professor Oswaldo Massambani, Guenther Carlos Krieger Filho, Priscila Slobodticov e a esposa do professor. Atualmente com dez participantes, o ministério trabalha com coleta seletiva e destinação adequada do lixo produzido pela Igreja e palestras sobre sustentabilidade.
Fundada em 30/4/1909, a Igreja Batista da Liberdade é uma denominação histórica contextualizada nos desafios da atualidade, de Sustentabilidade. A IBL é um marco e um ponto de apoio em uma área de intensas atividades comerciais, econômicas, empresariais, características do centro da maior cidade da América Latina, São Paulo. O documento Our Common Future (Nosso Futuro Comum), também conhecido como Relatório de Brundtland, apresentou o termo Sustentabilidade e o definiu como o processo de desenvolvimento capaz de satisfazer as necessidades presentes, publicado em 1987, e é citado pela IBL como um elemento propulsor ao desafio ambiental. “A partir daí a Sustentabilidade se tornou algo presente, pelo menos na pauta de discussão de empresas, organizações, escolas, veículos de comunicação e até nas igrejas. Pois além de envolver as atividades produtivas, engloba o cuidado com o meio ambiente e com a sociedade – tripé base da sustentabilidade (econômico, social e ambiental)”, aponta a IBL na página oficial da Ecoliber.
Presente em 19 países, a ONG A Rocha atua no Brasil a partir de um escritório localizado na Avenida Pedro Bueno, 1831, Parque Jabaquara, São Paulo/SP. Fundada no início de 2001 por Peter e Miranda Herris, em Portugal, A Rocha surgiu a partir da publicação e repercussão do livro “A Rocha – Uma comunidade evangélica lutando pela conservação do meio ambiente”, de autoria de Peter Herris. Britânico radicado em Portugal desde 1983, o casal de ministros do Evangelho trabalha com o conceito de fé e sustentabilidade por meio de projetos ambientais em parceria com igrejas e organizações missionárias. De Portugal o movimento foi estabelecido na França, de onde alcançou outros dezessete países. No dia 18 de março de 2006, segundo o site oficial da Organização, uma assembléia realizada em São Paulo oficializou A Rocha Brasil como ONG brasileira (Organização Não-Governamental). No mesmo ano, A Rocha Brasil, juntamente com outras organizações, realizou no mês de novembro o primeiro Fórum Missão Integral: Ecologia e Sociedade em Araçariguama.
O tema meio ambiente possui pouca ressonância em igrejas pentecostais, com algumas exceções. Por ocasião de uma assembleia de líderes da Igreja O Brasil para Cristo, realizada em março de 2011, em Campinas/SP, o Deputado Federal Roberto de Lucena (PV) apresentou aos coordenadores da Juventude da Igreja O Brasil para Cristo (JUBRAC) o projeto ambiental Aceno Verde. Acompanhado pelo líder da JUBRAC do Estado de São Paulo, o presbítero Luís Donizetti Vaz Junior, plantou uma muda de Pau-Brasil no Hotel Fazenda Solar das Andorinhas, tombada como Patrimônio Histórico pelo CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas), segundo informações do site do parlamentar. Maior expressão do ambientalismo evangélico brasileiro, a vice na chapa do presidenciável pernambucano Eduardo Campos, a acriana Marina Silva, é ligada a Igreja Assembleia de Deus e atualmente comanda o projeto Rede Sustentabilidade.
Conservadorismo x Sustentabilidade 
Contrários à participação de cristãos em movimentos ambientais, de defesa do meio ambiente, de um modo sustentável de vida, líderes, pastores, ciberativistas, chamam a atenção para o fato de que a Terra será destruída por Deus, subtendendo-se que a entrada de protestantes históricos em projetos de sustentabilidade é um erro. Em maio de 2013 o pastor estadunidense Mark Driscoll declarou, durante uma conferência realizada em Dallas, “que os cristãos não devem se preocupar com o meio ambiente ou com o aquecimento global porque Jesus estaria prestes a arrebatar a Igreja”. A declaração contraria uma ampla maioria de pastores e intelectuais cristãos que acreditam na importância de a Igreja se posicionar em questões ambientais pelo o fato de que a consequência da intervenção do homem na natureza já é uma realidade no século XXI, em nossa geração.
Um ano antes às declarações de Mark Driscoll, o professor de Ciência Ambiental de uma universidade cristã do sul da Califórnia, Mark McReynolds, relatou ao The Christian Post que o envolvimento de evangélicos com políticas ambientais aumentava prodigiosamente nos EUA e em outros países. McReynolds reafirma a aproximação tomando como base o chamado de Lausanne. “Fomos incentivados por mais de 4.000 líderes evangélicos, de 200 países, que participaram do congresso realizado na Cidade do Cabo, em 2010. Lausanne III, o Congresso Internacional sobre Evangelização Mundial reafirmou em sua Confissão de Fé que temos a obrigação como igreja de cuidar da criação de Deus”. Na Parte I, item 7, letra A, do Pacto de Laussane III, registra-se o compromisso assumido com a preservação da criação de Deus, a natureza. (Leia aqui).
Atribuindo aos cristãos a responsabilidade ambiental, em 2009 a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) publicou a “EcoBíblia” ou “Bíblia Verde”, obra produzida em parceria com o Instituto Gêneses 1.28, uma ONG Ambientalista Cristã Evangélica. Em cerimônia de lançamento em Brasília e que contou com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o diretor executivo do Instituto Gêneses 1.28 declarou: “Não temos qualquer pretensão de acrescentar absolutamente nada à Bíblia Sagrada. Queremos apenas mostrar e ajudar as pessoas a entenderem sua perfeição, que trata de forma muito clara e explícita da consciência e de nossas responsabilidades sobre a Criação de Deus”.
O fundador da Ecoliber, Eli Fernandes de Oliveira, expressa que “a igreja precisa estar consciente e sensibilizada em relação às questões globais que afetam a preservação da Criação. Além disso, como ensina os princípios bíblicos, é dever de cada cristão praticar a Mordomia Socioambiental”. Na Cartilha “Ser Cristão é ser Sustentável”, Renato Saidel Coelho conclui de forma clara: “cabe a cada um fazer sua parte para que o mundo que conhecemos permaneça por muitas e muitas gerações o mais intacto possível evitando, assim, que muito do que hoje existe não se transforme em peça de museu ou extinto da face da Terra por falta de uma preocupação com o que nos cerca”. Ponto!