cristianismo unidade na diversidede/
cristianismo unidad en la diversidad/
Christianity united in diversity/
Христианство объединяет в разнообразии/基督教团结的多样性
متحدون في التنوع المسيحية
Depois de Rahaf Mohammed al-Qunun, a saudita que fugiu da família, o Canadá de Justin Trudeau aceitou agora receber a cristã paquistanesa Asia Bibi, que viu a absolvição confirmada no final de janeiro, depois de ter sido presa há dez anos acusada de blasfémia por ter ousado beber água do mesmo poço do que mulheres muçulmanas e de as ter questionado sobre o profeta Maomé
Asia Bibi, cristã paquistanesa de 48 anos, encontra-se no Canadá, confirmou o seu advogado, citado por um jornal alemão. "Ela está agora reunida com a sua família", disse Saif-ul-Malook ao Frankfurter Allgemeine Zeitung, sendo que duas filhas de Asia Bibi (ela tem cinco filhos) vivem no país liderado pelo liberal Justin Trudeau.
O advogado não divulgou mais detalhes sobre a saída da mulher do Paquistão. Por razões de segurança. A informação foi divulgada depois de, no final de janeiro, o Supremo Tribunal do Paquistão ter rejeitado o recurso contra Asia Bibi por não ter encontrado "nenhum erro no veredicto que a absolveu", no final do ano passado.
A história desta cristã paquistanesa começou quando, em 2009, foi beber água do mesmo poço do que mulheres muçulmanas. Estas protestaram e consideraram que, por ela ser cristã, o recipiente da água ficaria contaminado. E exigiram que ela abandonasse a fé cristã e se convertesse à religião islâmica. Em sua defesa ela disse que Jesus Cristo morrera na cruz pela humanidade e perguntou o que é que Maomé tinha feito por elas. Ao ouvirem tais palavras, as mulheres foram ter com o imã local e a polícia, tendo Asia Bibi sido acusada de blasfémia, sendo presa e condenada à forca.
Ao longo dos anos repetiram-se os apelos para que fosse perdoada e libertada. Mas nada. Em conjunto com a jornalista francesa Anne-Isabelle Tollet, que foi correspondente de guerra no Afeganistão e no Paquistão, escreveu a sua história em livro. Blasfémia, assim se intitula, estando publicado em português. Atualmente chefe de redação da CNews, Tollet foi correspondente da France 24 em Islamabad, capital do Paquistão, durante anos, tendo recebido em diversas ocasiões ameaças de morte por falar com Asia Bibi, bem como com o marido desta, Ashiq Maliq.
A confirmar-se pelas autoridades canadianas a presença de Asia Bibi no Canadá, este é o segundo caso de asilo de grande importância internacional a ser prestado pelo país do primeiro-ministro Justin Trudeau só no mês de janeiro. No início do ano, Rahaf Mohammed al-Quun, jovem saudita que fugiu da família, com apenas 18 anos, chegou ao Canadá via Tailândia. Foi nesse país que fez escala, depois de escapar à família no Koweit, embora o seu plano inicial fosse viajar para a Austrália. Decidiu pedir asilo após receber ameaças de morte da sua família por ter rejeitado um casamento arranjado e também o islão.
Cristã morre queimada por recusar casar com muçulmano no Paquistão
Uma jovem cristã morreu queimada por recusar a renunciar à sua fé e se casar com muçulmano, a jovem, de 25 anos, estava sendo tratada na unidade de queimaduras do Hospital Mayo de Lahore no Paquistão, onde sua condição era considerada crítica.
Asma Masih trabalhava como empregada doméstica no Paquistão, mas o ataque ocorreu em sua casa. Ela ouviu alguém lhe chamar na porta e quando atendeu, foi surpreendida por um homem que lhe ateou fogo utilizando produtos químicos. O pai da jovem, Yaqoob Masih, estava presente no momento do ataque e ainda viu “Rizwan Gujjar fugindo da cena enquanto Asma estava em chamas”, disse ele.
A motivação do crime foi confirmada pelo sub-inspetor da Polícia Civil paquistanesa, Muhammad Riaz. Ele disse que Guijar confessou o ataque e foi preso: “Nós preparamos os documentos necessários e o enviamos para a cadeia”, informou.
Apesar dos recursos judiciais, às leis ainda não são aplicadas como deveriam. “Elas [mulheres cristãs] são muitas vezes perseguidas e intimidadas em seu local de trabalho. Elas são frequentemente obrigadas a se converter ao islamismo e se casar com colegas muçulmanos”, disse Nasir Saeed, diretor da CLAAS-Reino Unido, uma organização humanitária cristã que visa auxiliar os cristãos no Paquistão.
Segundo Nasir Saeed, as cristãs são vistas como “mercadorias baratas” e sofrem consequências quando recusam à se casar com os muçulmanos:
“Se elas se recusarem, terão consequências terríveis. Às vezes, elas são sequestradas e convertidas à força ao Islã, e às vezes são atacadas com ácido. Esses casos estão se tornando questões cotidianas e a polícia quase não faz avanços, especialmente se a vítima é cristã”, disse ele, segundo o Pakistan Today.*Com informações Gospel Mais
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A publicação de uma charge do profeta Maomé na capa da revista francesa Charlie Hebdo, depois do atentado à sede da publicação, motivou um protesto violento nas ruas de Niamey, capital do Níger, na África. Durante os protestos, pelo menos duas igrejas foram incendiadas.
Segundo a BBC, o protesto começou do lado de fora da maior mesquita da cidade, e polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. A embaixada francesa no país pediu que seus cidadãos ficassem em casa.
A capa da última edição da revista, que motivou os protestos, traz uma charge em que Maomé segura um cartaz em que se lê “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie). A frase, em francês, tem sido usada desde o ataque à publicação como forma de protesto contra a morte dos chargistas, e também como forma de manifestar repúdio aos ataques terroristas.
Com o grande apelo popular da frase, os 60 mil exemplares originais da edição se esgotaram nas bancas, e a revista já providenciou a impressão de mais sete milhões de cópias.
Muitos muçulmanos consideram como uma ofensa a retratação do profeta Maomé, e a publicação motivou também protestos contra a revista no Paquistão, no Sudão, na Algéria e na Somália.