No Iraque, crianças se recusam a negar Jesus e são decapitadas por extremistas do Estado Islâmico
Publicado por Tiago Chagas em 5 de dezembro de 2014
Tags: estado islâmico, extremistas muçulmanos, fé, Igreja Anglicana, Iraque, Jesus Cristo, Perseguição Religiosa, reverendo Andrew White
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O Estado Islâmico tem perseguido cristãos nos países onde atua e
condenado à morte os reféns que não aceitam negar a Cristo e se
converter ao islamismo. Mas a iminência da morte não convenceu quatro
crianças a abandonar sua fé em Jesus.
De acordo com relatos do reverendo anglicano Andrew White, que atua em Bagdá, capital do Iraque, os militantes do Estado Islâmico ordenaram que as crianças (a mais velha com 15 anos de idade) afirmassem que se tornariam muçulmanas ou seriam mortas.
“Não. Nós amamos Yasua (Jesus). Temos sempre seguido Yasua”, responderam os quatro. A grafia Yasua é próxima à pronúncia em hebraico, Yeshua, que é traduzido como ‘Jesus’ no inglês e idiomas originários do latim, como o espanhol e o português.
White é conhecido como o “Vigário de Bagdá”, e narrou a comovente história das crianças cristãs à rede de TV CBN.
“Os quatro filhos [de cristãos capturados], todos menores de 15 anos, disseram: ‘Não, nós amamos Yasua. Temos sempre amado Yasua. Temos sempre seguido Yasua. Yasua sempre esteve com a gente’. [Os militantes] repetiram ‘Digam as palavras!’ [As crianças] disseram: ‘Não, nós não podemos fazer isso”, contou o reverendo.
Na sequência, os extremistas decapitaram os quatro. Segundo o Charisma News, White não especificou se ele testemunhou o martírio ou se a história chegou aos seus ouvidos por meio de outras testemunhas.
O reverendo também evitou especificar a região do Iraque onde isso teria acontecido, mas especula-se que o triste fato tenha acontecido na região de Mosul, onde havia a maior concentração de cristãos no país.
“Como você responde a isso?”, perguntou o reverendo retoricamente. “Você acaba chorando. Eles são meus filhos. Isso é o que temos atravessado. Isso é o que estamos passando”, lamentou o reverendo.
Ao final, ele contou a história de um homem que teria cedido à pressão dos extremistas: “[Militantes] disseram a um homem, um adulto: ‘Diga as palavras de conversão [ao islamismo] ou vamos matar todos os seus filhos’. Ele estava desesperado. Ele disse as palavras. Então, ele me telefonou e disse: ‘[Pastor], eu disse as palavras, isso significa que Yasua não me ama mais? Eu sempre amei Yasua. Eu disse essas palavras, porque eu não podia ver meus filhos serem mortos’. Eu disse: ‘Jesus ainda o ama. Ele sempre vai te amar’”, concluiu o Vigário de Bagdá.
PS.: Comentários via Google+ estão De acordo com relatos do reverendo anglicano Andrew White, que atua em Bagdá, capital do Iraque, os militantes do Estado Islâmico ordenaram que as crianças (a mais velha com 15 anos de idade) afirmassem que se tornariam muçulmanas ou seriam mortas.
“Não. Nós amamos Yasua (Jesus). Temos sempre seguido Yasua”, responderam os quatro. A grafia Yasua é próxima à pronúncia em hebraico, Yeshua, que é traduzido como ‘Jesus’ no inglês e idiomas originários do latim, como o espanhol e o português.
White é conhecido como o “Vigário de Bagdá”, e narrou a comovente história das crianças cristãs à rede de TV CBN.
“Os quatro filhos [de cristãos capturados], todos menores de 15 anos, disseram: ‘Não, nós amamos Yasua. Temos sempre amado Yasua. Temos sempre seguido Yasua. Yasua sempre esteve com a gente’. [Os militantes] repetiram ‘Digam as palavras!’ [As crianças] disseram: ‘Não, nós não podemos fazer isso”, contou o reverendo.
Na sequência, os extremistas decapitaram os quatro. Segundo o Charisma News, White não especificou se ele testemunhou o martírio ou se a história chegou aos seus ouvidos por meio de outras testemunhas.
O reverendo também evitou especificar a região do Iraque onde isso teria acontecido, mas especula-se que o triste fato tenha acontecido na região de Mosul, onde havia a maior concentração de cristãos no país.
“Como você responde a isso?”, perguntou o reverendo retoricamente. “Você acaba chorando. Eles são meus filhos. Isso é o que temos atravessado. Isso é o que estamos passando”, lamentou o reverendo.
Ao final, ele contou a história de um homem que teria cedido à pressão dos extremistas: “[Militantes] disseram a um homem, um adulto: ‘Diga as palavras de conversão [ao islamismo] ou vamos matar todos os seus filhos’. Ele estava desesperado. Ele disse as palavras. Então, ele me telefonou e disse: ‘[Pastor], eu disse as palavras, isso significa que Yasua não me ama mais? Eu sempre amei Yasua. Eu disse essas palavras, porque eu não podia ver meus filhos serem mortos’. Eu disse: ‘Jesus ainda o ama. Ele sempre vai te amar’”, concluiu o Vigário de Bagdá.
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