Cardeal brasileiro pede no Vaticano que a Igreja aceite os gays
Dom Raymundo Damasceno se encarregou do discurso introdutório de uma das sessões da reunião de bispos
Vaticano - O cardeal brasileiro Raymundo Damasceno Assis pediu nesta terça-feira ao sínodo (reunião) de bispos que considere a amparada na Igreja de "situações familiares difíceis", como as dos casais do mesmo sexo.
Neste sentido, Dom Raymundo citou o papa Francisco para ressaltar que a Igreja deve aprender a arte do acompanhamento para "dar a nosso caminho o ritmo saudável da proximidade, com um olhar respeitoso e cheio de compaixão, mas ao mesmo tempo saudável, livre e encorajador para amadurecer na vida cristã".
Além disso, o arcebispo de Aparecida informou que "em relação às uniões entre pessoas do mesmo sexo", foram colocados sobre a mesa os seguintes temas: "o reconhecimento civil de tais uniões, avaliações particulares da Igreja e algumas orientações pastorais sobre este assunto".
O sínodo extraordinário sobre a família, convocado pelo papa Francisco, começou seus trabalhos na segunda-feira passada e se estenderá até o próximo dia 19 de outubro.
O arcebispo de Aparecida analisou nesta quarta-feira a possibilidade de "acompanhar" e mostrar proximidade dos casais formados por pessoas do mesmo sexo, já que a "Igreja é a casa paterna na qual há espaço para todo o mundo".
"Longe de nos encerrarmos em um olhar legalista, desejamos nos aprofundar nestas situações difíceis para acolher todos aqueles que nos apelam e fazer com que a Igreja seja a casa paterna onde há espaço para todos aqueles com uma vida complicada", disse o cardeal em seu discurso perante os congregados.
Dom Raymundo Damasceno se encarregou do discurso introdutório de uma das sessões do sínodo realizada nesta terça-feira e na qual foi abordada a questão das "situações familiares difíceis".Neste sentido, Dom Raymundo citou o papa Francisco para ressaltar que a Igreja deve aprender a arte do acompanhamento para "dar a nosso caminho o ritmo saudável da proximidade, com um olhar respeitoso e cheio de compaixão, mas ao mesmo tempo saudável, livre e encorajador para amadurecer na vida cristã".
Além disso, o arcebispo de Aparecida informou que "em relação às uniões entre pessoas do mesmo sexo", foram colocados sobre a mesa os seguintes temas: "o reconhecimento civil de tais uniões, avaliações particulares da Igreja e algumas orientações pastorais sobre este assunto".
O sínodo extraordinário sobre a família, convocado pelo papa Francisco, começou seus trabalhos na segunda-feira passada e se estenderá até o próximo dia 19 de outubro.
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