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INTERNACIONAL
Vaticano anuncia negociações entre o governo e a oposição na Nicarágua
Representantes da oposição e do governo da Nicarágua concordaram na madrugada desta quarta-feira, 6, com as bases de uma negociação para pôr fim à crise política no país, que já dura um ano, com auxílio da Igreja Católica e evangélicos.
Segundo o núncio apostólico do Vaticano na Nicarágua, Waldemar Sommertag, os religiosos serão "testemunhas", das conversas, mas não intermediarão as negociações.
No ano passado, a Igreja Católica liderou um esforço similar, mas as conversas colapsaram depois de o governo reprimir manifestações contra o presidente Daniel Ortega.
"Até agora, as negociações se desenvolveram em um clima de respeito mútuo e busca pelo entendimento", disse Sommertag.
O prazo para um acordo é o dia 28 de março. Um dos primeiros desafios será definir quais itens estarão na agenda de negociações. A oposição, reunida na coalizão Aliança Cívica, exige a libertação de presos políticos e uma reforma eleitoral que antecipe as eleições presidenciais, marcadas para 2021.
Ortega, no poder desde 2007, acusa os manifestantes de planejar um golpe de Estado para derrubá-lo. As repressões aos protestos do ano passado, que começaram com a insatisfação contra uma reforma da previdência apresentada pelos sandinistas, deixou 325 mortos e 2 mil feridos no país. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Segundo o núncio apostólico do Vaticano na Nicarágua, Waldemar Sommertag, os religiosos serão "testemunhas", das conversas, mas não intermediarão as negociações.
No ano passado, a Igreja Católica liderou um esforço similar, mas as conversas colapsaram depois de o governo reprimir manifestações contra o presidente Daniel Ortega.
"Até agora, as negociações se desenvolveram em um clima de respeito mútuo e busca pelo entendimento", disse Sommertag.
O prazo para um acordo é o dia 28 de março. Um dos primeiros desafios será definir quais itens estarão na agenda de negociações. A oposição, reunida na coalizão Aliança Cívica, exige a libertação de presos políticos e uma reforma eleitoral que antecipe as eleições presidenciais, marcadas para 2021.
Ortega, no poder desde 2007, acusa os manifestantes de planejar um golpe de Estado para derrubá-lo. As repressões aos protestos do ano passado, que começaram com a insatisfação contra uma reforma da previdência apresentada pelos sandinistas, deixou 325 mortos e 2 mil feridos no país. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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