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sábado, 26 de dezembro de 2020
Cristãos chineses celebram o Natal em meio à perseguição
Cristãos chineses celebram o Natal em meio à perseguição
Cristãos chineses celebram o Natal em meio à perseguição
Polícia na Indonésia inspeciona igrejas antes do Natal
Boko Haram mata 11 cristãos em ataque na véspera de Natal, na Nigéria
Cristãos chineses celebram o Natal em meio à perseguição
Posted: 25 Dec 2020 03:26 PM PST
Cristãos chineses celebram o Natal em meio à perseguição
Outro Natal difícil para os cristãos chineses, restrições e perseguição. Foto – Divulgação
Enquanto o resto do mundo celebra o Natal com alegria, os cristãos chineses mais uma vez celebram o Natal em meio à perseguição, desafios e restrições à medida que China continua a reprimir o cristianismo.
De acordo com o pastor Yang Xibo da Igreja de Xunsiding na cidade de Xiamen, alguns cristãos locais foram convidados a apresentar canções de Natal em Wanda Plaza (um shopping center) na véspera de Natal.
Mas sua apresentação foi interrompida pela polícia local. O Bureau Local de Assuntos Étnicos e Religiosos e a Segurança do Estado também enviaram funcionários para garantir que a apresentação dos cristãos fosse cancelada.
+ Os esforços da China para eliminar o Cristianismo no país
Perseguição
Uma igreja católica sancionada pelo estado na cidade de Wuxi, província de Jiangsu, teve que obter a aprovação de pelo menos oito escritórios antes de poder celebrar qualquer missa de Natal. O formulário da Igreja Católica Taihu com muitos selos oficiais, relatou como é difícil até mesmo para uma igreja aprovada pelo governo celebrar o Natal.
O padre Francis Liu, da Chinese Christian Fellowship of Righteousness, também compartilhou uma foto da tropa de choque em frente à Catedral de Xishiku, no distrito de Xicheng, em Pequim.
Ironicamente, uma placa do lado de fora do portão da igreja diz “Devido à pandemia, todas as atividades da igreja foram interrompidas”. A medida excessiva prova ainda mais o medo do governo à religião.
Além disso, a Universidade de Shenzhen também enviou um aviso aos funcionários pedindo-lhes que proibissem os alunos de realizar atividades de Natal, postar folhetos de Natal ou exibir exibições de Natal no campus.
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Polícia na Indonésia inspeciona igrejas antes do Natal
Posted: 25 Dec 2020 02:56 PM PST
Polícia na Indonésia inspeciona igrejas antes do Natal
Indonésia mobiliza policiais para proteger igrejas para o Natal. Foto – Divulgação
Antes das celebrações de Natal, policiais em toda a Indonésia inspecionaram várias igrejas em várias áreas para livrá-las de ameaças de bomba. Além da fiscalização, a polícia também pulverizou desinfetantes para evitar a disseminação da COVID-19.
De acordo com a CNN Indonésia, a Equipe Gegana da Brigada Móvel da Polícia Regional de Sulawesi do Sul inspecionou minuciosamente o interior e o exterior de uma série de igrejas na cidade de Makassar em 24 de dezembro.
Além disso, a polícia desinfetou as igrejas para dar à congregação mais segurança contra a ameaça do Coronavírus. A pulverização foi realizada no cemitério da igreja junto com outras instalações fora das igrejas.
+ Indonésia indeniza cristãos vítimas de ataques terroristas
A Polícia Regional de Kalimantan do Sul também mobilizou a equipe Brimob Gegana e a Unidade K-9 da Diretoria de Samapta para inspecionar várias igrejas na área antes da missa de Natal.
“O resultado da inspeção durante o dia foi que não encontramos nenhum objeto suspeito na área da igreja, como bombas e outros materiais perigosos” , disse à Antara o chefe da Sub-Força-Tarefa local, Iptu Joko Triono.
A equipe de eliminação de bombas da Brigada Móvel da Polícia de Java Oriental também inspecionou várias igrejas na Regência de Sidoarjo. A inspecção foi efectuada para que a celebração do Natal na Regência do Sidoarjo decorresse de forma tranquila e segura, sem perturbações significativas.
Na Indonésia, de maioria muçulmana, o governo costuma enviar dezenas de milhares de seguranças em todo o país antes do Natal, isso para se proteger contra possíveis ataques terroristas.
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Boko Haram mata 11 cristãos em ataque na véspera de Natal, na Nigéria
Posted: 25 Dec 2020 10:59 AM PST
Grupo terrorista Boko Haram ataca vila cristã e mata 11 cristãos na Nigéria
Grupo terrorista Boko Haram ataca vila cristã e mata 11 cristãos na Nigéria. Foto – Divulgação
Nesta quinta-feira 24, na véspera de Natal, pelo menos 11 cristãos foram mortos em ataque do grupo terrorista Boko Haram, na Nigéria, na vila de maioria cristã de Pemi, no estado de Borno, disse fontes de notícias locais de acordo com a AFP.
Os combatentes do Boko Haram, entraram em Pemi, no estado de Borno, em caminhões e motocicletas atirando indiscriminadamente, disse um líder local à agência de notícias. Pemi fica perto de Chibok, onde 200 estudantes foram sequestradas em 2014.
O Boko Haram realizou uma série de ataques no norte da Nigéria, onde lutam para derrubar o governo e criar um estado islâmico.
+ Cristãos na Nigéria ‘temem ser atacados no Natal’
Eles promovem uma versão do Islã que proíbe os muçulmanos de participar de atividades não derivadas da tradição islâmica. Boko Haram pode ser traduzido livremente como “a educação ocidental é proibida”. O ataque mais infame do grupo teve como alvo meninas em Chibok em 2014 e manteve muitas em cativeiro por anos.
Na quinta-feira, os combatentes do Boko Haram, invadiram Pemi enquanto as autoridades de segurança alertavam que um ataque no feriado cristão era provável. Os aldeões fugiram para o mato e alguns ainda estão desaparecidos.
“Os terroristas mataram sete pessoas, incendiaram 10 casas e saquearam alimentos que deveriam ser distribuídos aos residentes para comemorar o Natal”, disse o líder da milícia Abwaku Kabu.
Os agressores queimaram uma igreja, sequestraram um padre e roubaram suprimentos médicos de um hospital antes de incendiá-lo.
O conflito Boko Haram, que já dura décadas, matou mais de 36.000 pessoas e desalojou dois milhões de suas casas, de acordo com a ONU. Para se proteger, as comunidades no norte da Nigéria recorreram a vigilantes armados e grupos de milícias que trabalham ao lado do exército.
Em dezembro, o grupo assumiu a responsabilidade pelo sequestro de mais de 300 estudantes no estado de Katsina, embora as autoridades nigerianas afirmassem que se tratava de gangues locais ligadas ao grupo islâmico.
No mês passado, os combatentes do Boko Haram também disseram que mataram dezenas de trabalhadores agrícolas.
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