quinta-feira, 28 de maio de 2020

Amigo De Cristo

Justiça proíbe pastor de realizar eventos coletivos no Tocantins

Posted: 23 May 2020 02:48 AM PDT

Justiça proíbe pastor de realizar eventos coletivos no Tocantins
O pastor realizava eventos com aglomeração de pessoas em Arraias (TO) (Foto: Reprodução)

Uma liminar da justiça proibiu um pastor do Tocantins, de realizar eventos coletivos que gere aglomerações de pessoas na cidade de Arraias, no sudeste do estado. A decisão foi proferida na terça-feira (19), e atende a pedido do Ministério Público.

A ação foi movida na justiça, após o pastor Claudiney Pereira Alves, ter descumprido regras do Decreto Municipal, que impõe medidas emergenciais e restritivas de isolamento social.

O Ministério Público do (TO) atendeu uma “denuncia” da Secretaria Municipal de Saúde de Arrais, para enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus. A decisão cabe recurso, mas até então, o pastor está proibido de promover eventos.

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De acordo com à denuncia, as violações das restrições foram “comprovadas” por meio de imagens e mensagens de áudio, inclusive de um almoço coletivo realizado, no último dia 16.

Passivo de multa

O juiz determinou que a Polícia Militar e Civil façam cumprir as “medidas” estabelecidas pelo decreto municipal e que a prefeitura. A decisão ainda impôs uma multa diária no valor de R$ 1 mil para o pastor, em caso de descumprimento da ordem.

“De uma análise dos informes do ofício da autoridade pública de saúde, fotografias e áudio, observa-se que requerido tem praticado condutas violadoras da Lei n° 13.979/2020 e do Decreto Municipal n° 056/2020 e legislação aplicável para enfrentamento da pandemia do Novo Coronavírus e doença da Covid-19 objetivando proteção da coletividade”, explicou o promotor de Justiça João Neuman na ação.

A defesa disse que os cultos na igreja em que o pastor atua estão suspensos desde que foi decretada emergência na cidade e que Claudiney Pereira entende a gravidade da situação de saúde pública. Afirmou ainda que entende que a decisão é acertada e que não vai recorrer.

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Locais cristãos sagrados no Irã são incendiados durante o Ramadã

Posted: 22 May 2020 11:55 PM PDT

Locais cristãos sagrados no Irã são incendiados durante o Ramadã
Local onde fica o tumba da rainha Ester e Mardoqueu (Foto:Reprodução)

Na semana passada, o túmulo de Ester e Mardoqueu no Irã, considerados um local sagrado para os cristãos foi incendiado no Ramadã iraniano. A polícia está investigando, e imagens de vigilância mostram um indivíduo no local.

A ação criminosa aconteceu no “72º aniversário” da criação do Estado de Israel. O diretor-geral do Departamento de Patrimônio Cultural, Artesanato e Turismo de Hamadã, disse que o incêndio afetou apenas o edifício anexo e não o local principal.

Dois outros locais religiosos, um templo hindu e um cemitério cristão, também foram incendiados nos dias seguintes. No entanto, a notícia é ofuscada pelo fogo no túmulo de Ester e Mardoqueu.

Em fevereiro passado, foram levantadas preocupações sobre supostos planos que transformariam a tumba em um escritório consular para a Palestina. Embora esta tumba seja amplamente cercada pela controvérsia iraniana a respeito de Israel, tem fortes implicações para a liberdade religiosa.

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A tumba também é compartilhada como um local sagrado entre a fé cristã, e o governo iraniano frequentemente acusa os cristãos de promover o sionismo.

Os cristãos iranianos são frequentemente manipulados no Irã em um jogo político maior pelo governo. O governo culpa a influência estrangeira e a interferência por que tantos iranianos se converteram ao cristianismo.

No entanto, isso mostra a grande desconexão que o governo tem com seus próprios cidadãos. Os iranianos estão cansados ​​da tentativa das autoridades de governar suas consciências, e isso abriu a porta para a propagação do Evangelho.

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Egito libera abertura de mais 70 igrejas cristãs no país

Posted: 22 May 2020 01:28 PM PDT

Egito libera abertura de mais 70 igrejas cristãs no país
Fiéis em uma igreja cristã no Egito (Foto: Reprodução/CSW)

O comitê que supervisiona a legalização das igrejas no Egito, decidiu legalizar a abertura de mais 70 igrejas cristãs no país após uma reunião, presidida pelo primeiro-ministro Mostafa Madbouly.

A decisão sobe o número total de igrejas que foram legalizadas desde que o comitê iniciou seu mandato em 2016 para 1638. O processo está baseado na Lei de Construção da Igreja (Lei nº 80 de 2016), que foi aprovada pelo Parlamento Egípcio.

Em 30 de agosto de 2016, o poder de aprovar a construção e renovação de igrejas foi estendido aos governadores provinciais.

Legalização de igrejas

Apesar da legalização de igrejas pelos governos provinciais, questões controversas e ações contrárias à “liberdade religiosa” continua no país. Na quarta-feira (20), autoridades locais demoliram um edifício da igreja em Koum Al-Farag, província de Al-Behera, após protestos sectários.

O prédio de um andar havia sido usado para fins de culto por 15 anos. Alguns anos atrás, muçulmanos locais construíram uma mesquita ao lado do prédio, na esperança de impedir que ela fosse legalizada como igreja.

De acordo com uma antiga tradição islâmica (ou lei comum), as igrejas são impedidas de serem formalmente reconhecidas ou exibir qualquer símbolo cristão se uma mesquita for construída ao lado delas.

Tensões sectárias

Um dos fatores responsáveis pela demolição de prédios utilizados para fins religiosos, segundo as autoridades egípcias, são as tensões entre grupos de diferentes crenças.

Recentemente, dois andares que foram construídos para expansão de uma igreja cristã, provocou tensão sectária. Para evitar novas escaladas, as autoridades locais demoliram o prédio da igreja e a mesquita que foi construída ao lado. Catorze cristãos foram presos quando tentaram impedir as autoridades de demolir o prédio.

“A CSW congratula-se com a legalização de mais igrejas no Egito e incentivamos o governo a continuar no caminho de reforma da legislação e abordar atitudes e práticas da sociedade que restringem o direito à liberdade de religião ou crença”, declarou o presidente-executivo da CSW, Mervyn Thomas.

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Embora a legalização desses locais de culto seja um avanço, continuamos preocupados com a destruição da igreja e da mesquita em Koum Al-Farag. O que não é uma maneira eficaz de lidar com as tensões sectárias.

“O governo deve trabalhar com as autoridades locais para formular intervenções cívicas que abordem e transformem as atitudes da sociedade que sustentam as tensões”, disse.

Apesar das melhorias notáveis ​​no tratamento da comunidade cristã durante o mandato do Presidente Sisi, incidentes sectários continuam ocorrendo em certas localidades, incluindo o sequestro e a conversão forçada de mulheres cristãs.

Os incidentes geralmente são resolvidos por meio de sessões extralegais de reconciliação comunitária, que geralmente são caracterizadas por preconceitos e decisões desequilibradas que privam as vítimas, principalmente os cristãos, da justiça.

A organização jurídica cristã CSW continua solicitando às autoridades do Egito, para que os responsáveis ​​por esses incidentes sejam responsabilizados pelo sistema jurídico.

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Justiça suspende nomeação de pastor na Funai para proteger índios

Posted: 22 May 2020 12:02 PM PDT

Justiça suspende nomeação de pastor na Funai para proteger Índios
Pastor Ricardo Lopes Dias (foto: Reprodução/Funai)

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu nesta quinta-feira a nomeação do pastor Ricardo Lopes Dias, que foi nomeado em fevereiro para chefiar a coordenação de índios isolados da Fundação Nacional do Índio (Funai).

A decisão foi dada pelo desembargador federal Souza Prudente, após recurso do Ministério Público Federal (MPF). A Funai ainda pode recorrer da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ricardo, que tem doutorado em Ciências Sociais, foi pastor e missionário durante quase dez anos ligado à entidade Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB).

O pastor atuava, principalmente na região Amazônica, no processo de evangelização de povos indígenas, o que é vedado pela legislação brasileira e criticado pela comunidade acadêmica e pelos movimentos indígenas.

Segundo o desembargador, a ligação de Ricardo com a “Funai” se caracteriza em conflito de interesse.

“Os elementos carreados para os autos de origem e para o presente recurso sinalizam a estreita ligação do servidor nomeado para ocupá-lo com organização missionária, cuja missão é a evangelização dos povos indígenas, a revelar evidente conflito de interesses com a política indigenista do Estado Brasileiro”, diz o desembargador em seu despacho.

O desembargador afirma que a nomeação de Ricardo representa um “alto grau de risco à política consolidada de não contato com as populações e o respeito ao isolamento voluntário” dos povos isolados ou de recente contato.

Em sua decisão, o magistrado suspendeu tanto a nomeação de Ricardo quanto a mudança no regimento interno da Funai que permitiu a sua nomeação.

Ricardo Lopes Dias foi nomeado em fevereiro deste ano para a coordenação de proteção a índios isolados. Sua nomeação só foi possível porque o presidente do órgão, Marcelo Xavier, alterou o regimento interno da Funai permitindo que a coordenação pudesse ser ocupada por pessoas de fora da administração pública. A manobra foi revelada pelo jornal O GLOBO.

Em fevereiro, a revista ÉPOCA publicou reportagem mostrando que uma ONG norte-americana ligada à MNTB, a Ethnos 360, havia comprado um helicóptero para evangelizar povos indígenas na Amazônia apesar de ela não ter autorização da Funai para ingressar em território ocupados pelos índios.

Em março, outra reportagem publicada pela ÉPOCA mostrou que a ONG norte-americana pediu doações em vídeos para a compra do equipamento e disseram que iriam utilizá-lo na evangelização de povos isolados, o que viola a legislação brasileira.

(Com informações do Extra)

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