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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
Pastor pede orações para o Líbano após explosão em porto
Amigo De Cristo
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O pastor Said Deebe, está solicitando orações pelas vítimas e seus entes queridos após uma explosão gigantesca que atingiu a área portuária de Beirute, capital do Líbano, nesta terça-feira, 4 de agosto, matando mais de cem pessoas e ferindo milhares.
Em poucos minutos, partes de Beirute, capital libanesa, foram devastadas pela explosão. Em meio ao caos, imagens percorreram o mundo, exibindo o exato momentos quando a região portuária entra em explosão devido a elementos químicos, especialmente nitrato de amônio, que estavam depositados desde 2014, segundo informações oficiais.
Em seu Facebook, o pastor Said Deeb, da igreja Church of God Bourj Hammoud, mostra diversas imagens caóticas da cidade e algumas pessoas atingidas. Ele também fotografa partes de sua igreja arruinada. Ele diz que vários de seus parentes experimentaram a força da explosão de perto.
“E explosão eliminou o porto, as reservas alimentares e uma grande parte da cidade… Hiroshima 2 potência”, escreveu o pastor, dizendo que até mesmo na Ilha de Chipre e na Grécia os efeitos foram sentidos.
Desesperado, o pastor também indaga sobre os horrores em sua cidade: “Distrito portuário e muito além, por que é que tudo isto está a acontecer ao Líbano? Por quê?!!? Por favor, basta”, escreve com emoji que representa alguém chorando.
Por favor orem pela nossa tia Evelyne, e Tina. Tina ainda está sob operação, orem também por um bombeiro, um irmão na igreja que está perdido, não consegue alcançá-lo, o nome dele é Jihad.
Sobre as acusações iniciais por parte de grupos de que Israel poderia estar por trás da tragédia em ataque a depósitos do grupo terrorista Hezbollah, o pastor diz que não acredita nisso.
“Quero esclarecer e desculpar-me se fui mal compreendido, disse que (eles) e quis dizer redes sociais e repórteres de notícias estão a dizer que Israel atacou armas Hezbollah ou menos e causou esta catástrofe, este não é o meu relatório, este foi o general crença e sentimento, até essa hora ninguém sabe exatamente como aconteceu, porque todo mundo lá no porto está morto, ninguém sobrou pra dizer a verdade, então eu não culpo ninguém”, disse.
O pastor disse ainda que estava refletindo sobre notícias e podem ser fake News. “Recebi centenas de notícias de última hora, como se a coisa tivesse sido confirmada. Mas parece que foram previsões… vamos esperar pelos resultados das investigações, unir-nos, orar e trabalhar juntos para salvar aqueles que sofrem ao nosso redor, e construir o máximo que pudermos!”, declarou.
Um grupo de muçulmanos Fulani matou 14 cristãos batistas, em uma vila no estado de Kogi, região central da Nigéria, na quarta-feira 29 de julho, segundo informações de fontes locais da Morning Star News.
Segundo informa o Morning Star News, os muçulmanos Fulani sua maioria são pastores de gado e estão sendo radicalizados e armados por outros grupos terroristas, como o Boko Haram, para atacar e matar cristãos.
A polícia disse que a esposa, a mãe, todos os filhos e outros parentes de um homem (13 pessoas no total) foram mortos no ataque às duas da manhã em Agbadu-Daruwana. Ele também perdeu seu irmão mais novo, uma tia, um tio e uma cunhada, disse em comunicado o comissário da polícia do Estado de Kogi, Ede Ayuba.
“Nessa família, há apenas uma pessoa que sobreviveu”, disse Ayuba.
Líderes da Igreja ‘All Baptist Fellowship’ publicaram na página do grupo no Facebook que as vítimas eram membros da igreja Batista Bethel em Agbadu-Daruwana, parte da Associação Batista Lokoja da Conferência Batista Estadual de Kogi.
“Eles já foram enterrados”, dizia o post. “Todos os membros da comunidade, principalmente cristãos, fugiram. Por favor, ore pela intervenção de Deus contra o anticristo na terra”.
Residente da região, Rachael Nuhu disse ao Morning Star News em mensagens de texto que os agressores eram Fulanis, predominantemente muçulmanos pastores de gado, que também atacaram aldeias vizinhas.
“Eles invadiram a vila, armados e andando de moto”, disse Nuhu. “Eles estavam falando na língua fulani enquanto atacavam nosso povo. Esta não é a primeira vez que atacam nossas comunidades, já que outras aldeias ao nosso redor foram atacadas de maneira semelhante por esses pastores”.
O comissário Ayuba disse que, além das 14 pessoas mortas, seis ficaram feridas.
Contexto
Autoridades policiais e do governo estão sob pressão do presidente da Nigéria Muhammadu Buhari (que é da etnia Fulani) para não mencionar Fulanis como responsáveis pelos ataques, e o governador de Kogi, Yahaya Bello, condenou o ataque de “criminosos sem coração” no condado de Kogi / Koto Karfe.
Em uma declaração do secretário de imprensa Onogwu Muhammed na quinta-feira (30 de julho), Bello prometeu manter operações contra “elementos criminosos”.
Em março de 2018, os pecuaristas Fulani mataram 32 pessoas nos condados de Dekina e Omala, no estado de Kogi. Vestindo uniforme militar e armados com fuzis AK-47, eles também queimaram 20 casas.
No mês anterior, Bello teria doado 15.000 hectares de terra para esses pastores de gado sob uma política controversa do governo federal. Ele disse na época que os Fulani seriam levados para a terra, já que o estado não tinha uma lei anti-pastoreio, como o estado vizinho de Benue.
A organização de apoio à Igreja Perseguida ‘Christian Solidarity International’ no inicio deste anos emitiu um alerta de genocídio na Nigéria, no qual pede ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que tome medidas.
A CSI emitiu o documento em resposta a “uma maré crescente de violência dirigida contra cristãos nigerianos e outros classificados como ‘infiéis’ por militantes islâmicos nas regiões norte e central do país”.
A Nigéria ficou em 12º lugar na Lista Mundial da Missão Portas Abertas para 2020 dos países onde os cristãos sofrem mais perseguições, mas em segundo lugar no número de cristãos mortos por causa de sua fé, ficando atrás somente do Paquistão.
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