sábado, 26 de maio de 2018

Japoneses são mais receptivos ao Evangelho quando abordagem vem de estrangeiros, relata missionário

Japoneses são mais receptivos ao Evangelho quando abordagem vem de estrangeiros, relata missionário

Estima-se que apenas 2,3% da população japonesa seja cristã. A maioria afirma não ter religião, superando apenas o budismo, que corresponde à 34,9% dos japoneses. Apesar disso, os cristãos não encontram maiores problemas em falar sobre Jesus Cristo entre os japoneses, por isso um dos objetivos é expandir o evangelismo no país.
Um fato curioso observado pelos missionários que atuam no país é que os japoneses aceitam melhor ouvir o evangelho através de estrangeiros do que dos próprios nativos. Com base nisso, foi criado em 2017 na cidade de Kakegawa o Centro Cristão Tokai.
O projeto, na verdade, é uma igreja construída por brasileiros que pretendem oferecer aos japoneses um espaço de compartilhamento do evangelho e culto a Deus, mas com características estrangeiras. “Primeiro, queremos alcançar os imigrantes brasileiros e, então, através deles, alcançar os japoneses”, disse Guenji Imayhuki, que é o presidente da congregação.
Guenji saiu de São Paulo para atuar como missionário no Japão. Há três anos no país, ele se mostra otimista com a iniciativa: “Temos muitos outros lugares potenciais para plantar igrejas”, disse ele, empolgado com o fato de que novos imigrantes brasileiros, mais experientes e com facilidade de comunicação, serão fundamentais na expansão do projeto missionário entre os japoneses.
A diferença no estilo de culto e maneira de se relacionar entre os membros é algo marcante para os japoneses. Guenji contou que os imigrantes percebem a diferença, por exemplo, ao identificar às igrejas japonesas como “muito sérias”, “escuras” e “pesadas”.
Essa diferença é notada pelos nativos, o que pode explicar a preferência deles pelas igrejas estrangeiras, consideradas mais alegres, descontraídas e acolhedoras. Por isso, “às vezes é mais fácil para um estrangeiro se aproximar de um japonês com o Evangelho do que para um japonês se aproximar de outro japonês”, afirma Guenji.
O calor humano presente nas igrejas brasileiras no Japão, de fato, parece oferecer um espaço acolhedor para muitos que nessa geração enfrentam os efeitos colaterais de uma sociedade cada vez mais agitada, exigente e sem Deus.
Apesar do Japão ser um país de primeiro mundo e com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a taxa de suicídio no país cresce assustadoramente. 25 mil pessoas cometeram suicídio no Japão apenas em um ano, segundo a BBC. Isso equivale à 70 mortes por dia.
Outro fenômeno que já é considerado problema de saúde pública no país são os chamados “hikikomoris“, jovens que se isolam completamente em seus quartos, deixando o contato com a vida social, incluindo pessoas da própria casa. O único contato que possuem com o mundo é através dos computadores e outros acessórios tecnológicos.
A presença do evangelho em um país como o Japão, portanto, não apenas irá anunciar a salvação em Jesus Cristo, como poderá também mudar a realidade social no lugar que é considerado a “Terra do Sol”, de acordo com informações do portal Notícias Adventistas.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

CRISTÃOS DA COREIA DO SUL SE REÚNEM PARA ORAR DE MADRUGADA

CRISTÃOS DA COREIA DO SUL SE REÚNEM PARA ORAR DE MADRUGADA

A Coreia do Sul é um dos países que mais evoluíram e cresceram economicamente nas últimas décadas ,com grande abertura para a liberdade religiosa após a guerra com a Coreia do Norte ,entre 1950 e 1953 é parte do antagonismo dessa transformação está na divulgação do Evangelho .
 Um pastor brasileiro foi lá e testemunhou que a atitude dos cristãos sul coreanos tem feito o diferencial na historia do pais ,com sua disposição para ser ferramenta de mudança .Diariamente ,milhares de fies se renuem para orar de madrugada,e isso acontece há mais de seis décadas .A guerra devastou a economia e a infra estrutura do pais .O Conflito ,motivado por visões diferentes de sociedade entre os líderes da época ,envolvia a escolha do norte pelo comunismo da União Soviética " NOS ANOS 1960" A COREIA DO SUL era o quarto pais mais pobre do mundo.Apos a Guerra da Coreia que terminou em 1953(um casal nasceu após a guerra) ,só tinha 3 % de cristãos,más se lembra que nos anos 60 que ao ir á feira aconteciam assaltos na frente de todos ,era no ônibus ,nas ruas em toda parte os ladrões ate invadiam casas relembra o casal .
Todo esse cenário motivou os cristãos do pais a agirem de form proativa evangelizando e se reunindo diariamente para orar pelo futuro da nação A COREIA sofreu quase 20 anos na maior miséria 80% da nação era de favelados .
 Tudo destruído. sem trabalho,sem comida. A pobreza gera revolta e a revolta produz violência .Então os 3 % de cristãos começaram a acordar ás 4:30 horas da manhã e as igrejas abriram ás 5 da manhã para interceder pela nação afirmou.

Essa  atitude foi o diferencial do pais porque sabemos que como cristãos,temos autoridade sobre a nação salientou . A gente não pode só culpar os políticos ,não A Bíblia fala que devemos orar pelos reis e eminentes,que quer dizer os políticos mesmo que eles sejam incrédulos acrescentou a missionaria .
 Nos temos a autoridade na boca para dar discernimento a eles para ter um pais calmo ,paz social .A Bíblia fala em I Timóteo 2:2  que devemos orar e interceder pelas autoridades para ter uma vida tranquila relatou.

  Atualmente ,a Coreia do Sul é um dos países com melhores índices de educação ,saúde ,desenvolvimento humano e tem ema economia sólida,com empresas reconhecidas mundialmente como inovadoras e com grande tecnologia .Em oposição  á Coreia do Norte que vive uma ditadura que persegue o cristianismo e tem altíssimos índices de miséria .
 Hoje a Coreia é onde tem mais igrejas no mundo ,todos acordam 4:30 horas ,todas as igrejas tem culto de madrugada,oração fervorosa após 30 minutos da pregação da palavra,por uma hora,duas horas.Nos 365 dias doa no,não há nenhuma igreja na Coreia do Sul que não faça oração da madrugada 

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Cristã morre queimada por recusar casar com muçulmano no Paquistão

Amigo De Cristo

Link to Amigo De Cristo

Posted: 25 Apr 2018 01:21 PM PDT
Cristã morre queimada por recusar casar com muçulmano no Paquistão
Cristã morre queimada por recusar casar com muçulmano no Paquistão
Uma jovem cristã morreu queimada por recusar a renunciar à sua fé e se casar com muçulmano, a jovem, de 25 anos, estava sendo tratada na unidade de queimaduras do Hospital Mayo de Lahore no Paquistão, onde sua condição era considerada crítica.
Asma Masih trabalhava como empregada doméstica no Paquistão, mas o ataque ocorreu em sua casa. Ela ouviu alguém lhe chamar na porta e quando atendeu, foi surpreendida por um homem que lhe ateou fogo utilizando produtos químicos. O pai da jovem, Yaqoob Masih, estava presente no momento do ataque e ainda viu “Rizwan Gujjar fugindo da cena enquanto Asma estava em chamas”, disse ele.
A motivação do crime foi confirmada pelo sub-inspetor da Polícia Civil paquistanesa, Muhammad Riaz. Ele disse que Guijar confessou o ataque e foi preso: “Nós preparamos os documentos necessários e o enviamos para a cadeia”, informou.
Apesar dos recursos judiciais, às leis ainda não são aplicadas como deveriam. “Elas [mulheres cristãs] são muitas vezes perseguidas e intimidadas em seu local de trabalho. Elas são frequentemente obrigadas a se converter ao islamismo e se casar com colegas muçulmanos”, disse Nasir Saeed, diretor da CLAAS-Reino Unido, uma organização humanitária cristã que visa auxiliar os cristãos no Paquistão.
Segundo Nasir Saeed, as cristãs são vistas como “mercadorias baratas” e sofrem consequências quando recusam à se casar com os muçulmanos:
“Se elas se recusarem, terão consequências terríveis. Às vezes, elas são sequestradas e convertidas à força ao Islã, e às vezes são atacadas com ácido. Esses casos estão se tornando questões cotidianas e a polícia quase não faz avanços, especialmente se a vítima é cristã”, disse ele, segundo o Pakistan Today.*Com informações Gospel Mais
O post Cristã morre queimada por recusar casar com muçulmano no Paquistão apareceu primeiro em Amigo De Cristo.

TRAGEDIA DE SÃO PAULO :MAFIA DE SEM TETO EXPLORAVA

A tragédia anunciada de São Paulo

Um prédio ocupado por 140 famílias exploradas por uma suposta máfia de sem-teto: o que o desastre diz sobre as mazelas de SP

2 MAI2018
17h02
atualizado às 17h14
  • separator
  • 6
  • COMENTÁRIOS
O incêndio e colapso na madrugada de terça-feira (01/05) de um prédio de mais de 20 andares no centro de São Paulo expôs as mazelas do problema habitacional da maior cidade da América do Sul, onde, estima-se, haja dezenas de outros edifícios ocupados por sem-teto.
Os sobreviventes agora agrupam-se e recebem doações a cem metros do local do incêndio
Os sobreviventes agora agrupam-se e recebem doações a cem metros do local do incêndio
Foto: DW / Deutsche Welle
No caso específico do edifício Wilton Paes de Almeida, propriedade da União, viviam mais de 140 famílias, que denunciam ser extorquidas por um grupo que ocupara os 11 mil metros quadrados e os repassava a pessoas de baixa renda, explorando sua fragilidade econômica e sua situação de sem-teto.
Isso veio à tona quando uma das sobreviventes, ao dizer à TV que pagava uma taxa opcional para viver ali, gerou indignação de outros moradores, que afirmavam serem obrigados a desembolsar até 500 reais por mês para morar no prédio.
O desastre, que até agora tem um morto confirmado, também chamou a atenção para o déficit habitacional da cidade, a falta de investimentos públicos no setor de moradia e a ausência de uma fiscalização eficaz por parte dos órgãos de segurança.
"Foi um episódio agudo de um problema crônico. Uma tragédia que virou um monumento à incapacidade vista nas últimas décadas de formular e implantar políticas públicas de habitação social que consigam atingir seus objetivos com velocidade", analisa Valter Caldana, professor de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Sem políticas de habitação eficientes, ocupações como a do prédio que desabou teriam se intensificado diante da inflação imobiliária e da crise econômica. Segundo a Prefeitura, só na região central de São Paulo são 70 os edifícios ocupados, habitados por cerca de 4 mil famílias.
Segundo dados da Secretaria Municipal da Habitação em São Paulo, 1,118 milhão de famílias vivem em situação precária na cidade. O número engloba o déficit habitacional de 358 mil moradias e 830 mil famílias vivendo em assentamentos precários e que precisam de melhorias.
Em 2017, de acordo com um levantamento realizado também pela Prefeitura, havia 133 imóveis ocupados na capital, a maioria (75%) concentrados no centro e na zona norte. No caso dos habitantes do edifício que caiu, algumas reportagens apontam se tratar de catadores, pessoas que realizavam pequenos serviços, motoboys, garotas de programa.
Habitação precária
Projetado na década de 1960 para sediar a Cia. Comercial Vidros do Brasil (CVB), o prédio tinha 24 andares, além de dois pisos de sobrelojas comerciais, que ocupavam 11 mil metros quadrados. Nos seus últimos momentos, estava marcado por pichações e revelava, através dos vidros de sua fachada característica, uma ocupação que abrigava 146 famílias. Das 372 pessoas que ali viviam, 328 saíram do prédio em chamas com vida. Um dos moradores desapareceu quando o edifício veio abaixo. O paradeiro dos demais ainda é desconhecido.
Considerado vanguarda na época em que foi projetado por Roger Zmekhol, o edifício Wilton Paes de Almeida abrigou a sede da Polícia Federal por 23 anos. Até 2009, sediava uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já abandonado, passou para as mãos da União e, sem uso, estava há seis anos ocupado.
Os amplos espaços eram divididos precariamente por meio de tapumes de madeira. Para os bombeiros, a grande presença de materiais inflamáveis, associada à estrutura do prédio, cuja retirada dos elevadores criou uma espécie de chaminé, contribuiu para que as chamas se espalhassem rapidamente.
Outro fator crítico, apontado pelo arquiteto paulistano Roberto Novelli Fialho, foi a mudança de finalidade do local. Projetado para abrigar escritórios, o prédio não seria preparado para suportar a densidade populacional de moradias familiares, que normalmente têm mais pessoas por andar e também estruturas diferentes para gás e eletricidade.
Construído em 1961, o edifício Wilton Paes de Almeida foi muito bem utilizado como escritório por décadas. No entanto, o seu projeto inicial não previa o abandono do poder público e as ocupações familiares. É importante deixar claro que não existe prédio perfeito à prova de fogo, então todos devem ter um plano de emergência adequado em caso de incêndio. A Prefeitura de São Paulo cita que há mais de 70 prédios ocupados, então todos devem ser vistoriados com urgência para evitar que tragédias como essa se repitam", alerta o pesquisador, que estudou o edifício em sua tese de doutorado na USP, defendida em 2007.
As pessoas que viviam no edifício, localizado no número 34 da rua Antônio de Godoy, eram de baixíssima renda. Os sobreviventes agora agrupam-se e recebem doações a cem metros do local do incêndio, em frente a uma igreja. Muitos não querem ir para os abrigos oferecidos pela prefeitura e cobram das autoridades uma resposta definitiva para o problema.
"Uma cidade doente"
Para Luiz Kohara, membro do Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e especialista na questão de moradia, os baixos salários da população em geral (insuficientes para arcar com um domicílio nas grandes cidades), o alto custo da moradia, a falta de controle sobre a especulação imobiliária e, somada a esta, o grande número de imóveis vazios ou desocupados, são as principais causas do problema de habitação em São Paulo.
"Na região central, um quarto de cortiço extremamente precário, com cerca de 9m2, está custando hoje entre 800 e 900 reais. Mesmo na periferia, é impossível para a população de baixa renda acessar um imóvel, ainda que no mercado informal", explica o doutor em Arquitetura e Urbanismo pela USP. Essa situação, explica, somada à falta de políticas públicas e à especulação imobiliária desenfreada, ajuda a empurrar essas pessoas para a ocupação de prédios ou edifícios vazios ou abandonados.
"Na medida em que as famílias trabalhadoras não têm renda suficiente, o estado deveria favorecer esse acesso [à moradia]. Mas não temos políticas públicas suficientes para enfrentar esse problema", diz.
Uma possível solução seria a produção massiva de moradias populares pelo próprio estado. "Enquanto não se tem isso, é importante programas como o auxílio ou bolsa-aluguel, em que o setor público arca por um período determinado com o custo do aluguel para famílias de baixa renda. Mas programas como esse devem ser intermediários e articulados com programas de produção de moradia definitiva. Ela sozinha é bastante complicada", analisa. "O poder público, nos últimos anos, tem discutido esses programas e investido neles, mas sempre de forma muito lenta e insuficiente", critica Kohara.
Para Caldana, do Mackenzie, a política de moradia é bastante discutida, mas é prejudicada pela lentidão. "Não só por falta de dinheiro, mas pela falta de objetividade tanto do poder público quanto da sociedade como um todo, que ainda enxerga a questão do acesso à habitação como um problema do outro, daquele que não tem, e não de toda a sociedade. Uma cidade onde vive uma parcela sem moradia é uma cidade doente", critica.
Arquiteto, urbanista e relator do Plano Diretor Estratégico em São Paulo, o vereador Nabil Bonduki (PT-SP) creditou o episódio, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, à falta de prioridade dada à habitação nas três esferas governamentais. Para ele, não se trata de um caso de tragédia natural ou fatalidade, mas de um drama social que poderia ter sido evitado.
"O drama desta terça não pode ser usado para culpabilizar os movimentos que lutam por moradia digna bem localizada nem para impulsionar uma política de higienização do centro. Ao contrário, deve deflagrar iniciativas governamentais para, em conjunto com os movimentos sérios, formular e implementar uma estratégia de produção massiva de habitação social em áreas bem localizadas", escreveu.

Junta de Missões Nacionais se mobiliza em solidariedade aos desabrigados em SP e pede doações


Junta de Missões Nacionais se mobiliza em solidariedade aos desabrigados em SP e pede doações


A tragédia do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo, mobilizou a Junta de Missões Nacionais (JMN), responsável pelo projeto Cristolândia, a ajudar as famílias desabrigadas, assim como a Igreja Universal. E o pastor da Igreja Luterana atingida pelos destroços espera que Deus aponte um caminho para os dias que vêm pela frente.
O incêndio seguido de desmoronamento expôs algumas verdades indigestas dos movimentos sociais que existem sob o argumento de lutarem por moradias populares. Como as atenções das autoridades, mídia e população se voltaram para a situação, descobriu-se uma verdadeira máfia, que explorava aluguéis em prédios invadidos, com movimentação financeira na casa das dezenas de milhares de reais.
Nesse contexto, a JMN está se propondo a ajudar os desabrigados com o básico para a sobrevivência: água, comida, roupas e itens de higiene: “Dezenas de pessoas estão desabrigadas neste momento. As autoridades ainda não confirmaram o número de feridos. Missões Nacionais e organizações parceiras estão no local prestando assistência às famílias. Estamos recebendo doações que serão destinadas às vítimas desta tragédia”, informou a entidade em nota publicada no Facebook.
“Ministre compaixão e graça aos desabrigados. Doe alimentos não perecíveis, roupas, itens de higiene e cobertores. Junte-se as equipes que atual no local. As doações poderão ser entregues na unidade da Cristolândia – SP, aos cuidados dos missionários responsáveis: Pr. Elbio e Adilene Marquez”, acrescenta a nota.
Um vídeo com a equipe do projeto Cristolândia no Largo do Paissandu, em frente ao local do desabamento, mostrou os voluntários convocando as pessoas que tiverem oportunidade de ajudar: “Nós vamos fazer uma ação […] Precisamos fazer uma ação efetiva. Tem muita gente solidária ajudando […] Nós vamos trazer marmitex à noite para cá, para dar alimento a essas pessoas que estão aqui, e queremos convocar os pastores a virem para cá para trazer uma palavra de consolo”, afirmam os líderes da iniciativa.
A Igreja Universal do Reino de Deus também mobilizou uma grande equipe, com cerca de 500 voluntários, para colaborar com os desabrigados. De acordo com informações do G1, os fiéis prestam apoio ao trabalho dos soldados do Corpo de Bombeiros fornecendo água, isotônicos e alimentos para que eles possam suportar as altas temperaturas do local. “A ajuda será fornecida, ininterruptamente, enquanto for necessária”, informou o portal.

Caminho

O pastor Frederico Carlos, dirigente da congregação da Igreja Luterana de São Paulo atingida no desabamento, espera que os próximos dias revelem uma intervenção divina: “Espero que Deus mostre um caminho no meio da tragédia”, disse.
“Eu vi aquele prédio cair, mas agora que estou vendo a dimensão do estrago pela televisão. Mas o estrago material, claro que nos preocupamos, mas o maior problema é a vida, são as pessoas. Uma tragédia anunciada, sempre se falava do risco que corria esse prédio”, explicou. “Era uma tragédia que estava escrita, uma hora ia acontecer. A situação era bastante crítica, fios expostos, esgoto a céu aberto. […] Muitas crianças, pessoas boas conhecidas da gente”, acrescentou, lamentando.
Segundo Frederico Carlos, o templo havia passado por uma restauração interna e a congregação vinha “levantando orçamento para a parte externa”, mas o acidente mudou toda a realidade.
“Todo o telhado da igreja foi comprometido, o forro de madeira original de 1908, a parede direita com vitrais que foram confeccionados por um dos maiores vitralistas do Brasil. Foram preciosidades artísticas que se perderam. 80% no mínimo do prédio [foi atingido]. Não sei como está o órgão de 1000 tubos, da mesma idade da igreja”, lamentou.