segunda-feira, 22 de agosto de 2016

DOM OSCAR ROMERO

Oscar Romero. 34 anos depois. "El Salvador, um país dividido". Entrevista especial com Juan Hernández Pico
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 24 Março 2014

“A hierarquia salvadorenha, hoje, não está à altura de Romero. Durante 13 anos, tivemos até um arcebispo do Opus Dei. Mas simplesmente não há figuras episcopais desse porte. É o ‘legado’ das nomeações de João Paulo II e Bento XVI”, avalia o teólogo.
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Foto: Wikipedia
“Um símbolo da opção preferencial pelos pobres da Igreja até hoje.” É assim que o arcebispo de San Salvador, Óscar Romero, é lembrado pelo teólogo Juan Hernández Pico e alguns setores da Igreja, 34 anos depois da sua morte. Assassinado por um atirador do exército salvadorenho em 24 de março de 1980, enquanto celebrava uma missa, Romero está entre os mártires da Igreja latino-americana moderna, que atuaram politicamente para combater as injustiças sociais do continente.
De acordo com Pico, Romero é lembrado em seu país de muitas maneiras, e nas paróquias populares é considerado “o maior santo”. Em outros setores católicos, entretanto, “sua figura é vista politicamente como nefasta”. O arcebispo salvadorenho ficou conhecido por denunciar as violações dos direitos humanos em El Salvador em suas homilias dominicais e por apoiar as vítimas da violência política durante a Guerra Civil de El Salvador.
El Salvador é o menor país da América Central em termos geográficos, um dos três países latino-americanos com menor crescimento econômico e enfrenta problemas sociais relacionados à violência e ao narcotráfico. Na última semana, o país elegeu o novo presidente, Salvador Sánchez Cerén, que já havia ocupado cargos do governo em outras ocasiões. Na avaliação de Pico, a eleição do ex-guerrilheiro demonstra que a população “conseguiu superar a ‘auréola’ guerreira que, em outras eleições, acompanhava os ex-comandantes guerrilheiros (Facundo Guardado e Shafic Jorge Handal perderam fortemente como candidatos a presidente em 1999 e em 2005)”. Cerén foi eleito com 50,11% dos votos, o que demonstra que “o país está dividido”, disse Juan Hernández Pico à IHU On-Line, em entrevista concedida por e-mail. Para ele, “nenhum dos candidatos poderia governar sem uma aliança”. Essa eleição, portanto, “talvez seja a oportunidade para voltar ao espírito dos acordos de paz, recuperá-lo e propor um plano conjunto de nação. Não vai ser fácil superar os extremistas de ambos os partidos, sobretudo os direitistas da Aliança Republicana Nacionalista, que ainda cantam um hino que diz que ‘a liberdade é escrita com sangue’”.
Juan Hernández Pico é teólogo e professor da Universidade Centro-Americana (UCA). Dedica sua vida ao trabalho pastoral entre as comunidades pobres na Guatemala, Nicarágua e El Salvador, muitos dos quais sofreram a violência da guerra civil. Antes de lecionar na UCA, Pico viveu na paróquia de La Natividad, na Guatemala, onde desenvolvia um trabalho pastoral com as comunidades indígenas maias. É autor de várias obras, entre elas, O cristianismo vivo: reflexões teológicas da América Central.
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Foto: XXII aniversario de los mártires de la UCA
Confira a entrevista.
IHU On-Line - Hoje, dia 24 de março, faz 34 anos do assassinato de Óscar Romero. Como ele é lembrado em El Salvador?
Juan Hernández Pico – Romero é lembrado de muitas maneiras. Em quase todas as paróquias populares, ele é o maior "santo". Espera-se que o Papa Francisco o canonize. Há alguns setores católicos da alta classe em que a sua figura é vista politicamente como nefasta. Não devemos nos esquecer de que a Comissão da Verdade, que procede dos Acordos de Paz, assinalou o fundador do partido de direita Arena, o major Roberto D'Aubuisson, como autor intelectual do seu assassinato. Anualmente, no sábado anterior ao aniversário do assassinato, realiza-se uma peregrinação da Plaza del Salvador del Mundo, onde há uma estátua de Romero, até a Catedral, onde se celebra uma Eucaristia com a maior parte dos bispos do país e, depois, há uma vigília festiva. Neste governo, colocou-se um mural sobre Romero no aeroporto, e batizou-se com o nome de Romero a rodovia mais importante da cidade. Na Universidade Centro-Americana – UCA, conserva-se a sua memória estudando-se a sua teologia e o que ele significou para a Igreja e para o país. Jon Sobrino escreve muito sobre ele.
IHU On-Line - Qual o legado de Romero para a Igreja salvadorenha?
Juan Hernández Pico – O legado de Romero é a figura de um dos Padres da Igreja Latino-Americana moderna e, além disso, mártir à altura de Manuel Larraín, Samuel Ruiz, Helder Câmara, Angelelli, etc. A Hierarquia salvadorenha hoje não está à altura de Romero. Durante 13 anos, tivemos até um arcebispo do Opus Dei. Mas simplesmente não há figuras episcopais desse porte. É o "legado" das nomeações de João Paulo II e Bento XVI.
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“Ainda são muitos os salvadorenhos que precisam emigrar para encontrar trabalho”
IHU On-Line - As lutas de Romero ainda são atuais considerando o contexto social e político de El Salvador? Ainda há reflexos de sua luta na sociedade salvadorenha?
Juan Hernández Pico – Sem dúvida, Romero é um símbolo da opção preferencial pelos pobres da Igreja até hoje.
IHU On-Line - Como vê o anúncio da canonização de Romero? Como a Igreja salvadorenha recebe a notícia?
Juan Hernández Pico – Na Igreja salvadorenha, há uma pequena parte que desejaria que Romero nunca fosse canonizado. Há outra pequena parte que desejaria que ele fosse canonizado como confessor: "Um grande sacerdote destacado pelo seu magnífico desempenho sacerdotal". A grande maioria espera a sua canonização como mártir, o mais rápido possível, e às vezes há decepção com o longo tempo de espera. Sabe-se que a Congregação da Fé há muito tempo aprovou a catolicidade de todos os seus escritos. Espera-se que Francisco mova a canonização de Romero com rapidez. Esse seria o sinal que o consagraria, assim como indicam outros sinais.
IHU On-Line - Pode nos dar um panorama da situação política e social de El Salvador entre os anos 1980, quando Romero foi assassinado, aos dias de hoje, 34 anos depois? O que mudou na sociedade salvadorenha ao longo desse tempo?
Juan Hernández Pico – Os acordos de paz assinados em 15 de janeiro de 1992, com o impulso recebido pelo martírio dos jesuítas da UCA, que tirou legitimidade de um triunfo militar das Forças Armadas, propiciaram 22 anos de democracia representativa bastante sensata. Desde que a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional - FMLN ganhou as eleições em 2009, conseguiu-se até uma Sala de lo Constitucional [câmara constitucional] (parte da Suprema Corte de Justiça) independente. O fato de que a FMLN vai repetir um mandato presidencial e com um líder guerrilheiro como candidato e presidente eleito diz algo sobre as possibilidades dessa democracia. No entanto, faltam mudanças econômicas sérias.
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“O narcotráfico é muito mais perigoso do que as maras”
El Salvador é um dos três países latino-americanos com menor crescimento econômico anual médio, e a iniciativa privada e os grandes capitais investem preferencialmente (embora não unicamente) fora do país, na economia global. Ainda são muitos os salvadorenhos que precisam emigrar para encontrar trabalho, por exemplo.
IHU On-Line - Como ocorreu o debate eleitoral entre os dois principais candidatos à Presidência da República de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén e Norman Quijano? Em que consistiam as propostas políticas de ambos e qual, na sua avaliação, é mais eficaz para governar El Salvador?

Juan Hernández Pico – Infelizmente, a campanha eleitoral não debateu projetos sérios de nação. A segurança monopolizou os debates. Sim, a campanha foi muito tranquila e cortês por parte dos candidatos da FMLN. Foi muito dura e, às vezes, criadora de ódio por parte dos candidatos da Arena.
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“A violência é muito mais forte entre os narcotraficantes. E muito mais financiada, evidentemente”
IHU On-Line - Quem é o atual presidente de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén?
Juan Hernández Pico – Salvador Sánchez Cerén é um homem de 69 anos, educador de profissão. Uniu-se no início dos anos 1970 às organizações guerrilheiras, depois de ter militado como professor sindicalista. Foi o comandante de uma das cinco organizações político-militares que se uniram para formar as Forças Populares de Libertação - FMLN. Foi vice-presidente da República durante o governo do presidente Funes e ministro da Educação, um dos dois ministros mais bem considerados nas pesquisas de opinião pública. É uma pessoa inteligente, gentil e também capaz de diálogo. Uma das coisas que essas eleições mostraram é que El Salvador conseguiu superar a "auréola" guerreira que, em outras eleições, acompanhava os ex-comandantes guerrilheiros (Facundo Guardado e Shafic Jorge Handal perderam fortemente como candidatos a presidente em 1999 e em 2005). Além disso, ele foi acompanhado como candidato a vice-presidente por alguém muito mais jovem, um prefeito no cargo, reeleito como prefeito em uma grande cidade por três vezes (ou seja, eleito quatro vezes).
IHU On-Line - Cerén foi eleito com 50,11% dos votos. Qual o significado dessa votação tão acirrada? A população estava muito dividida?
Juan Hernández Pico – O país está dividido. Nenhum dos candidatos poderia governar sem uma aliança. Talvez seja a oportunidade para voltar ao espírito dos acordos de paz, recuperá-lo e propor um plano conjunto de nação. Não vai ser fácil superar os extremistas de ambos os partidos, sobretudo os direitistas da Aliança Republicana Nacionalista, que ainda cantam um hino que diz que “a liberdade é escrita com sangue”.
IHU On-Line - O que são os Mara Salvatrucha e como eles têm atuado em El Salvador e na América Central? Por quais razões o grupo tem conseguido se manter desde os anos 1980?
Juan Hernández Pico – Essa pergunta é bastante complexa. Originalmente, as maras ou quadrilhas juvenis foram importadas das ruas de Los Angeles por jovens salvadorenhos deportados. Hoje, o que era um jogo violento provavelmente se tornou uma dependência do tráfico de drogas. O narcotráfico é muito mais perigoso do que as maras. Ainda mais quando tenta passar despercebido por trás da máscara das quadrilhas, às quais se atribui toda a violência. A violência é muito mais forte entre os narcotraficantes. E muito mais financiada, evidentemente. Enquanto não houver políticas de emprego sérias, não vai ser fácil começar a resolver o problema das quadrilhas. Eu acho que os problemas das favelas pode fazer com que vocês entendam melhor o que acontece aqui.
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“Daniel Ortega e sua esposa, Rosario Murillo, estão construindo uma dinastia à la Somoza”
IHU On-Line - A que atribui a reeleição do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, em 2011?
Juan Hernández Pico – Daniel Ortega e sua esposa, Rosario Murillo, conseguiram ter nas suas mãos todas as instituições do país. Eles dominam o Tribunal Superior Eleitoral e a Suprema Corte (inconstitucionalmente, eles mantêm em seus cargos juízes que já acabaram os seus períodos há anos); dominam a Assembleia Legislativa e por isso puderam mudar a Constituição; dominam a Polícia Nacional e acabam de mudar o código militar como ferramenta para dominar o Exército. Por outro lado, eles têm um voto duro que remonta à década revolucionária dos anos 1980 e agem com os pobres de forma populista, não os tirando estruturalmente da pobreza, mas mantendo-os dependentes das dádivas do Estado. Desfrutaram de mais de 3,5 bilhões de dólares, vindos do chavismo venezuelano e que não estiveram sujeitos a aparecer no orçamento, mas são administrados pela família presidencial. Eles estão construindo uma dinastia à la Somoza.
IHU On-Line - Quais são os principais dilemas sociais e políticos dos países da América Central?

Juan Hernández Pico – O principal problema da América Central é a sua fragmentação em "paisinhos". Se se conseguisse a Integração Centro-Americana, seríamos o quinto grupo populacional da América Latina (depois do Brasil, México, Argentina e Colômbia). Junto com o Panamá, teríamos entre 43 e 44 milhões de habitantes. Mas assim temos seis grupos oligárquicos defendendo direitos de minorias, seis exércitos, seis polícias, 12 aduanas territoriais. Uma confusão. O fato de ser um corredor do narcotráfico aumenta os nossos problemas. E principalmente a posição geoestratégica de corredor de acesso à água da bacia amazônica, que não pode ser deixada nas mãos de qualquer um.
Veja também:
As ''últimas'' homilias de Dom Romero. Artigo de Jon Sobrino
“Todos os sinais indicam que estamos muito próximos da beatificação de Romero”

DOM PAULO EVARISTO ARMS

Símbolo de luta, D. Paulo Evaristo Arns completa 90 anos


Aos 90 anos, dom Paulo Evaristo Arns, cardeal e arcebispo emérito de São Paulo, é símbolo de luta pelos mais humildes e resistência contra a ditadura no Brasil. Ontem, quando comemorou seu aniversário, recebeu amigos e companheiros de militância em sua casa, em Taboão da Serra, Grande São Paulo, onde vive recluso.


dom paulo 90 anos
Dom Paulo Evaristo Arns completa 90 anos. religioso é símbolo da luta contra as desigualdades sociais / divulgação

Aos 90 anos, dom Paulo Evaristo Arns, cardeal e arcebispo emérito de São Paulo, é símbolo de luta pelos mais humildes e resistência contra a ditadura no Brasil. Ontem, quando comemorou seu aniversário, recebeu amigos e companheiros de militância em sua casa, em Taboão da Serra, Grande São Paulo, onde vive recluso.

Entre os convidados a socióloga Margarida Genevois, ex-presidente da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, jornalista assassinado pela repressão, em 1975, cuja morte Dom Paulo protestou veemente, bem como a morte do operário Manoel Fiel Filho, em 1976.

No local, foi celebrada uma missa pelo atual arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer. O cardeal d. Cláudio Hummes, sucessor de d. Paulo Evaristo na arquidiocese, também estava presente. Todos os que participaram contaram que ele estava animado e com boa disposição. Neste ano, permaneceu 14 dias internado para tratar uma infecção na vesícula biliar. 

"Tive três famílias na minha vida: a primeira foi aquela na qual nasci, a segunda foi a ordem franciscana e a outra é a arquidiocese", afirmou d. Evaristo Arns, ao agradecer a presença dos amigos em sua casa.

Seus 90 anos serão comemorados em público, no dia 1º de outubro, com uma cerimônia na igreja de São Francisco de Assis. Na ocasião, o arcebisto emérito plantará uma árvore por conta da proximidade do dia de São Francisco de Assis (4 de outubro). 

Biografia

D. Paulo Evaristo Arns é de Forquilhinha, interior de Santa Catarina, mas foi nomeado arcebispo de São Paulo, em 1970. Três anos depois, foi proclamado cardeal pelo papa Paulo 6º. Durante os anos de chumbo, o cardeal combateu a ditadura e as desigualdades sociais. Já recebeu mais de 30 prêmios e certamente figura entre os que mais contribuíram por um mundo melhor. Criou a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, que denuncia até hoje casos de tortura e assassinatos cometidos pelo regime militar, dando apoio às vítimas.



Dom Paulo Evaristo no velório do jornalista Vladimir Herzog / banco de dados OESP

O cardeal intercedeu no episódio que ficou conhecido como Chacina da Lapa, em 1976, quando parte da direção central do PCdoB foi atingida pela repressão matando três integrantes: Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond. 

O objetivo da ditadura era dar fim ao núcleo dirigente do partido, que conseguia sobreviver minimamente e comandou a maior resistência armada ao regime: a Guerrilha do Araguaia. Por conta de um delator, Jover Telles, membro do PCB, localizaram o grupo que se reunia na Rua Pio XI, na Lapa. A atuação de Dom Paulo pela defesa dos direitos dos presos políticos e a pressão que exercia no regime militar evitou que outros militantes fossem mortos.

da Redação, com agências

DOM PEDRO CASALDALIGA

Dom Pedro Casaldáliga considera dom Paulo 'o profeta destemido'

Ex-bispo da Prelazia de São Félix do Araguaia se salvou de expulsão do Brasil graças a intervenção do cardeal de São Paulo junto ao papa Paulo VI
Por: João Peres e Virginia Toledo, da Rede Brasil Atual
Publicado em 14/09/2011, 09:15
Última atualização às 12:46
  
Dom Pedro Casaldáliga considera dom Paulo 'o profeta destemido'
O ex-bispo de São Félix do Araguaia D. Pedro Casaldáliga (Foto: CNBB)

São Paulo - Amigo e "protegido" de domPaulo Evaristo Arns, dom PedroCasaldáliga tem explícito carinho pelo arcebispo emérito de São Paulo e defende que, se fossem escolhidos os maiores bispo da América, dom Paulo entraria na lista com "todo o direito".
O espanhol Pedro Casaldáliga esteve à frente da Prelazia de São Félix do Araguaia por décadas. Também adepto da Teologia da Libertação, lutou pelos mais pobres, pelos trabalhadores e contrariou autoridades, inclusive os militares, durante a ditadura. Assim como dom Paulo, o bispoPedro Casaldaliga também dedicou a vida à luta pelos direitos humanos e pela justiça. Provavelmente seja por esses motivos que ambos, Pedro e Paulo, sejam tão cúmplices e de respeitosa consideração.
Leia também:
  • Celebração da esperança - A cada 5 anos gente de todas as partes do Brasil e do mundo enfrenta longa jornada para uma romaria no Araguaia, em memória de quem deu a vida por uma causa
Dom Pedro casaldáliga diz que dom Paulo é, sem dúvidas, um dos maiores bispos da América. "Intelectual, jornalista, profeta destemido, defensor de perseguidos ou incompreendidos na Igreja e na sociedade. Sempre com serenidade franciscana, com coerência e firmeza, sempre aberto ao diálogo e sempre com a palavra oportuna, corajosa", descreveu o ex-bispo de São Felix do Araguaia por email à Rede Brasil Atual.
Pedro foi um beneficiário direto da estreita relação de dom Paulo com o papa Paulo VI. No fim da década de 1970, representantes da conservadora corrente Tradição, Família e Propriedade, a TFP, foram aos generais da repressão pedir que o bispo espanhol fosse expulso do país, acusado de “comunista”. Dom Paulo foi ao líder da Igreja Católica e contou a história. A resposta não poderia ter sido mais clara: “Mexer com Pedro é mexer com o papa”.
Para o ex-bispo de São Félix do Araguaia, dom Paulo representa o maior exemplo no processo da real democratização dos povos e, também, a pessoa que deixou uma herança valiosa da libertação integral e da esperança "inclaudicável". "Sempre como cristão, como pastor, ecumenicamente, a serviço do Reino na grande São Paulo, no Brasil, em Nossa América, no Mundo", descreve dom Pedro.

✔ Who is Lord Sabaoth? (✔ ¿Quién es el Señor de los ejércitos?)


¿Quién es el Señor de los ejércitos? (5 minutos para leer)
Recuerdo claramente el día en que hace unos 20 años estaba sentado en un servicio de culto en una de las iglesias protestantes de Nueva York, cuando el líder de adoración que por lo demás fue muy bien informado en la Biblia y un altavoz muy capaz, trató de aclarar algo en el himnario de la iglesia utiliza. Una línea del famoso himno "Castillo fuerte es nuestro Dios" que atrajo la atención de este hombre de Dios. Leyó el texto de la himnario, haciendo una pausa para explicar una frase confusa:Lo hicimos en nuestra propia confide fuerza, nuestro esfuerzo sería perder;
No era el hombre derecho de nuestro lado, el Hombre de elección de Dios:
Por qué preguntas que eso puede ser? Cristo Jesús, es Él;
Señor de los ejércitos, su nombre, de una época a la misma,
Y Él debe ganar la batalla.
Es posible que haya adivinado. La línea era "Señor Sabaoth su nombre!" Después de observar el lenguaje arcaico del himno, su evidente falta de conocimiento hebreo le llevó a dar una interpretación inspiradora, pero realmente incorrecto. El dijo, dirigiéndose a los fieles: "No permita que estas viejas palabras, que desalientan, no hay nada complicado aquí en absoluto. "El Señor de los ejércitos" es simplemente - "Señor del día de reposo!" A pesar de su aparente conexión en Inglés las palabras no están en absoluto conectados entre sí.
Doscientas veces en la Biblia Hebrea y al menos diez veces en el Nuevo Testamento, así hebreo "צבאות" se utiliza. (Se pronuncia en hebreo "Tze-va-OT"). En este himno que fue transcrito en Inglés como "ejércitos"). Por lo general, este nombre acompaña a uno de los otros nombres de Dios - "אלוהים" ( "Dios"), "אדוני" ( "Señor") y "יהוה" ( "YHWH"). En las traducciones modernas más a menudo se traduce como "Señor de los ejércitos" o "Señor de los ejércitos". Sin embargo, la palabra "צבאות" (Tze-va-OT) se traduce literalmente como "ejércitos." La mayoría de la gente que lee piensan que sólo los ejércitos angelicales estaban a la vista, pero esto no es así. Los ejércitos del Señor (Señor Sabaoth) incluyen tanto los ejércitos terrestres de Israel, así como las del cielo (como en 2 Reyes 6).
Este tipo de malentendido podría haber sido corregida fácilmente si el líder de adoración que hizo este comentario echó un vistazo a la hebrea detrás del Inglés. Todo lo que necesita es para memorizar el alfabeto y la comparación de las palabras ( "צבאות" por "ejércitos" y "שבת" para el sábado). Yo, sin embargo, recuerdo las palabras de mi profesor de predicación seminario: "Chicos, (y que eran en su mayoría chicos de clase) no te das demasiado crédito cuando se cometió un error embarazoso. El Reino de Dios, ni está ni se cae con un sermón. "Que el Señor Sabaoth recibir la gloria debida a su nombre hasta que viene este sábado. Shabat Shalom!
250 comentarios reales de judía Evangelio de Juan están disponibles AQUÍ. (VERSIÓN ESPAÑOLA SE ENCUENTRA DISPONIBLE AQUÍ ).

✔ Who is Lord Sabaoth? (✔ Quem é o Senhor dos exércitos?)


Quem é o Senhor dos exércitos? (5 min para ler)
Lembro-me claramente do dia em torno de 20 anos atrás, eu estava sentado em um culto em uma das igrejas protestantes de Nova York, quando o líder de adoração que era de outra maneira extremamente experiente na Bíblia e um orador incrivelmente capaz, procurou esclarecer algo no hinário do igreja usou. Uma linha do famoso hino "Castelo Forte é Nosso Deus", que atraiu a atenção deste homem de Deus. Ele leu o texto do hinário, fazendo uma pausa para explicar uma frase confusa:Será que nós em nosso próprio confide força, nossa luta seria perder;
não fosse o homem certo do nosso lado, o Homem da própria escolha de Deus:
Dost perguntar quem que pode ser? Jesus Cristo, é Ele;
Senhor dos exércitos, seu nome, de geração em geração o mesmo,
E Ele deve ganhar a batalha.
Você pode ter adivinhado. A linha foi "Senhor dos exércitos o seu nome!" Depois de observar a linguagem arcaica do hino, a sua evidente falta de conhecimento hebraico levou-o a dar uma interpretação inspirador, mas realmente impreciso. Ele disse, dirigindo-se aos adoradores: "Não deixe que estas palavras antigas, desanimá-lo, não há nada complicado aqui. "O Senhor dos exércitos" é simplesmente - "o Senhor do sábado!" Apesar de sua ligação aparente em Inglês as palavras não são de todo conectados uns com os outros.
Duzentas vezes na Bíblia hebraica e pelo menos dez vezes no Novo Testamento, bem como o hebraico "צבאות" é usado. (É pronunciado em hebraico "-Tze-va ot"). Neste hino foi transliterado em Inglês como "Sabaoth"). Normalmente este nome acompanha um dos outros nomes de Deus - "אלוהים" ( "Deus"), "אדוני" ( "Senhor") e "יהוה" ( "YHWH"). Em mais traduções modernas muitas vezes é traduzido como "Senhor dos Exércitos" ou "Senhor dos Exércitos". No entanto, a palavra "צבאות" (Tze-va ot) traduz literalmente como "exércitos". A maioria das pessoas que lêem pensar que apenas exércitos celeste angelicais estavam em vista, mas isso não é assim. Os exércitos do Senhor (Lord Sabaoth) incluiu ambos os exércitos terrestres de Israel, bem como as do céu (como em 2 Reis 6).
Este tipo de mal-entendido poderia ter sido facilmente corrigido se o líder de louvor que fez este comentário levou um olhar para o hebraico por trás do Inglês. Tudo o que ele precisa é de memorizar o alfabeto e comparar as palavras ( "צבאות" para "exércitos" e "שבת" para o sábado). Eu, no entanto, lembre-se das palavras do meu professor de pregação seminário: "Gente, (e eram em sua maioria rapazes na classe) não se dá muito crédito quando você fez um erro embaraçoso. O Reino de Deus, nem está nem cai com um sermão. "Que o Senhor dos exércitos receber a glória devida ao seu nome esta chegando até sábado. Shabat Shalom!
250 comentários reais de Evangelho judaica de John estão disponíveis AQUI. (Versão em espanhol ESTÁ DISPONÍVEL AQUI ).

Who is Lord Sabaoth?


Who is the Lord Sabaoth? (5 min to read)
I clearly remember the day when around 20 years ago I sat in a worship service at one of New York’s Protestant churches, when the worship leader who was otherwise extremely knowledgeable in the Bible and an incredibly capable speaker, sought to clarify something in the hymnal the church used. A line from the famous hymn “A Mighty Fortress is Our God” that attracted the attention of this godly man. He read the text from the hymnal, pausing to explain one confusing phrase:             Did we in our own strength confide, our striving would be losing;
             Were not the right Man on our side, the Man of God’s own choosing:
             Dost ask who that may be? Christ Jesus, it is He;
             Lord Sabaoth, His Name, from age to age the same,
             And He must win the battle.
You may have guessed it. The line was “Lord Sabaoth his name!” After noting   the archaic language of the hymn, his obvious lack of Hebrew knowledge led him to give an inspiring, but truly inaccurate interpretation. He said, addressing the worshipers: “Do not let these old words, discourage you, there is nothing complicated here at all. “The Lord Sabaoth” is simply – “the Lord of the Sabbath!” In spite of its seeming connection in English the words are not at all connected with each other.
Two hundred times in the Hebrew Bible and at least ten times in the New Testament as well the Hebrew "צבאות" is used. (It is pronounced in Hebrew “Tze-va-ot”). In this hymn it was transliterated into English as “Sabaoth”). Usually this name accompanies one of God’s other names - "אלוהים" (“God”), "אדוני" (“Lord”) and  "יהוה" (“YHWH”). In more modern translations it is often translated as “Lord of Hosts” or “Lord Almighty”. However, the word "צבאות" (Tze-va-ot) literally translates as “armies.” Most people reading think that only heavenly angelical armies were in view, but this is not so. The armies of the Lord (Lord Sabaoth) included both the earthly armies of Israel as well as those of heaven (like in 2 Kings 6).
This kind of misunderstanding could have been easily corrected if the worship leader who made this comment took one look at the Hebrew behind the English. All he needed is to memorize the alphabet and to compare the words ("צבאות" for “armies” and “שבת” for the Sabbath). I do, however, remember the words of my seminary preaching professor: “Guys, (and it were mostly guys in class) don’t give yourself too much credit when you made an embarrassing mistake. The Kingdom of God, neither stands nor falls with one sermon." May the Lord Sabaoth receive the glory due His Name this up coming Sabbath. Shabbat Shalom!
250 real reviews of Jewish Gospel of John are available HERE. (SPANISH VERSION IS AVAILABLEHERE). 

sábado, 20 de agosto de 2016

Pesquisadores encontram novas evidências do dilúvio bíblico na China

Pesquisadores encontram novas evidências do dilúvio bíblico na China

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O dilúvio narrado na Bíblia Sagrada que foi enfrentado por Noé a bordo de uma arca encontrou mais um respaldo científico em uma pesquisa feita por cientistas na China.
Os pesquisadores encontraram novas evidências do dilúvio bíblico no Yellow River Valley (“vale do rio amarelo”, em tradução livre) na China.
De acordo com o portal One News Now, os arqueólogos encontraram ossos de crianças no local, e esses restos humanos teriam sido presos por uma inundação maciça.
Testes que dataram os ossos dizem que eles pertencem a crianças que viveram aproximadamente dois mil anos antes de Cristo, o que coincidiria, na visão dos pesquisadores, com o relato bíblico do dilúvio.
Segundo informações do Christian Headlines, o criacionista Ken Ham – diretor do Museu da Criação e fundador do parque Ark Encounter, que tem uma réplica da Arca de Noé – comentou que a China, como muitas culturas menos conhecidas, carrega a história de um grande dilúvio.
“Quer se trate de índios americanos ou os fijianos, havaianos, esquimós, aborígines australianos ou até os babilônios, existem lendas de inundação em culturas de todo o mundo”, explicou Ham. “Essa lenda, em particular da China, fala basicamente sobre um dilúvio global. Da forma como foi descrita, mostra que havia um homem em particular associado a essa inundação”, acrescentou.
“Há milhares de sedimentos – substâncias, inorgânicas ou orgânicas, que podem se acumular na superfície da Terra – em todo o globo. Isso apresenta evidências de um dilúvio global e catastrófico. Apesar disso, [muitos cientistas] não estão dispostos a olhar para o assunto, porque eles foram doutrinados a acreditar que tais sedimentos foram estabelecidos ao longo de milhões de anos”, pontuou o criacionista.
Ham pontuou ainda o que chama de falta de vontade em abraçar as verdades espirituais, o que leva muitas pessoas, incluindo cristãos, à cegueira.

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