Boletim diário da ONU Brasil: “Saiba como apoiar os refugiados durante a crise do coronavírus” e 8 outros.ONU Brasil <noreply+feedproxy@google.com> Cancelar inscrição |
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Saiba como apoiar os refugiados durante a crise do coronavírus Posted: 13 Jul 2020 01:12 PM PDT Foto: ACNUR Muitos refugiados já conheciam a sensação de isolamento por viverem longe das suas redes de apoio e com medo do futuro. Durante a pandemia do novo coronavírus, inúmeros exemplos estão sendo mostrados sobre como eles estão retribuindo ajuda às comunidades que os receberam, seja cozinhando para os profissionais de saúde da linha de frente, seja fazendo compras de supermercado para idosos e doentes, seja doando suprimentos ou trabalhando como médicos, enfermeiros e cientistas. O ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, preparou para você cinco maneiras de demonstrar solidariedade com as pessoas refugiadas durante a pandemia. 1. Faça um intercâmbio cultural ou aulas de idiomas online com refugiadosRefugiados são experts em idiomas, são artistas, músicos, professores, médicos, enfermeiros. Existem refugiados com diversos talentos e habilidades. Os intercâmbios culturais online dão oportunidade para aqueles que foram forçados a fugir da guerra ou de perseguições por meio do compartilhamento de conhecimentos. Essa também é uma maneira de ajudar estas pessoas a socializar em sua nova comunidade de acolhida. Aqueles que estão em isolamento em casa, procurando aprender novos idiomas, novas culinárias ou dominar novos hobbies, podem encontrar aulas e tutoriais conduzidos por refugiados acerca desses temas. Para citar um ótimo exemplo, confira NaTakallam, uma plataforma que fornece renda aos refugiados e permite que pessoas de todo o mundo aprendam idiomas estrangeiros. Leia também: Refugiados promovem diferentes cursos online durante a pandemia da COVID-19 2. Converse com as crianças sobre a experiência dos refugiados — e aprenda junto com elasO ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados, oferece diversas informações para ajudar educadores, pais e outras pessoas a ensinarem alunos de escolas primárias e secundárias sobre refugiados, solicitantes de refúgio, migrantes e apátridas. São vídeos, atividades e planos de aula para ajudar as crianças a entender os motivos pelos quais as pessoas fogem de suas casas, porque é importante tratar todos com gentileza, dignidade, além de fatos sobre pessoas deslocadas em todo o mundo. Os materiais são divididos em seções adequadas para cada idade e oferecem instruções passo a passo para as lições. Tudo disponível gratuitamente. Jacques, 8, refugiado do Burundi, lê um livro no campo de refugiados de Lusenda, no sul do Kivu, na República Democrática do Congo. Foto: Colin Delfosse/ACNUR 3. Apoie negócios de refugiados (ou empresas que auxiliam refugiados)Os refugiados donos de negócios ajudam as economias dos locais onde vivem a prosperar. Ao fazer compras online ou pedir delivery, dê preferência aos negócios administrados por refugiados. Leia também: ACNUR indica refugiados empreendedores de várias parte do Brasil! A coleção Made51, apoiada pelo ACNUR, traz a tradição e a habilidade artesanal de produtos feitos por refugiados para o mercado global. Foto: Violaine Martin/ACNUR 4. Leia livros escritos por autores refugiadosEsta lista de livros preparada pelo ACNUR Brasil reflete as contribuições de diversos escritores — que também são refugiados ou filhos de famílias forçadas a se deslocar. As obras vão ajudar a entender mais sobre o refúgio e inspirar a apoiar a causa. A seleção inclui títulos para crianças e adultos. Ariam (à esquerda) e Amneh (à direita) leem juntas um livro na biblioteca do campo de refugiados de Za’atari, na Jordânia. Foto: David Azia/ACNUR 5. Faça uma doaçãoEm tempos de incerteza, cuidar da sua família, dos amigos e vizinhos vem em primeiro lugar. Mas, não esqueça também de que as guerras e as perseguições continuam, mesmo durante as pandemias. O ACNUR continua atuando incansavelmente para fornecer ajuda e salvar as vidas de refugiados que fogem de violência e conflito e seguem na linha de frente no combate à propagação do novo coronavírus. A Agência da ONU para Refugiados capacita profissionais de saúde, fornece álcool em gel, sabonete e instala estações de água para apoiar as medidas de proteção. A doação para ACNUR permite que esses esforços alcancem mais pessoas, no Brasil e no mundo. Para fazer uma doação para o ACNUR, clique aqui. | Clássico ‘One Love’ de Bob Marley é relançado para ajudar crianças afetadas pela crise Posted: 13 Jul 2020 12:37 PM PDT O artista e músico jamaicano Ziggy Marley promete seu apoio ao ‘Say Yes for Children’ enquanto visitava a sede da ONU, em julho de 2001. Foto: UNICEF/Nicole Toutounji A icônica canção “One Love” de Bob Marley será relançada com a autorização da família do músico para apoiar crianças cujas vidas foram alteradas pela COVID-19, informou a ONU na semana passada (9). A iniciativa de arrecadação de fundos surge no momento em que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) avisa que mais 6 mil crianças podem morrer todos os dias por causas evitáveis nos próximos seis meses. Quase todas elas vivem em países em desenvolvimento, onde a pandemia do novo coronavírus colocou pressão adicional em sistemas de saúde e serviços básicos já frágeis. Pedido de uniãoLançada em 1977 por Bob Marley & The Wailers, com um apelo à unidade e para combater o sofrimento das crianças, uma nova versão do hino do reggae estará à venda na sexta-feira (17). A nova versão da música conta com a participação de membros da família Marley, músicos de renome mundial, artistas de zonas de conflito e crianças de comunidades vulneráveis. “Há mais de 40 anos, meu pai escreveu ‘One Love’ sobre união, paz e amor universal durante um período em que havia muitos problemas no mundo”, disse Cedella Marley. “Mesmo em um momento em que não podemos ‘nos encontrar’, a mensagem permanece verdadeira hoje: podemos superar essa crise global se nos unirmos por um só amor e um só coração.” O projeto também conta com o apoio da joalheria Pandora, que prometeu igualar cada dólar arrecadado na compra da “One Love”, até um 1 milhão de dólares. Toda a arrecadação será destinada à Reimagine, a campanha global do UNICEF para impedir que a emergência da COVID-19 se torne uma crise duradoura para crianças. “’One Love’ fala diretamente sobre uma verdade fundamental nesta pandemia: nossa melhor esperança de derrotar a COVID-19 e reimaginar um mundo mais igualitário e menos discriminatório para as crianças é através da solidariedade e cooperação globais”, disse a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “Estamos muito satisfeitos com o fato de a família Marley e a Pandora terem dado seu apoio generoso, sua criatividade e seu amor para ajudar as crianças mais vulneráveis.” Além do impacto imediato da COVID-19 na saúde de crianças e suas famílias, o UNICEF alertou que os jovens também estão sendo indiretamente afetados, por meio do fechamento de escolas, escassez de alimentos, acesso limitado a cuidados básicos de saúde e interrupções nas cadeias de suprimentos médicos. A agência da ONU pretende usar o dinheiro arrecadado com a música para responder às necessidades imediatas, que incluem sabão, máscaras faciais, luvas, kits de higiene, equipamentos de proteção e informações que salvam vidas de crianças e famílias. O apoio aos sistemas de educação, proteção e saúde dos jovens também será possível, disse o UNICEF em comunicado, observando que a plataforma de internet TikTok promoverá o lançamento da música com um evento especial e um desafio público para os fãs que desejarem se envolver. “Temos uma oportunidade única de traçar um futuro melhor para as crianças e jovens que provavelmente sofrerão suas conseqüências a longo prazo”, disse Fore. “Desde o fim da violência, da injustiça e da discriminação, até a construção de sociedades mais justas e justas, os jovens enviaram sua mensagem alta e clara. É hora de o mundo ouvi-la.” | Jovens de favelas e periferias de Rio e SP buscam soluções para desafios criados pela pandemia Posted: 13 Jul 2020 11:36 AM PDT Nascida e criada no Parque Colúmbia, zona norte do Rio de Janeiro, Ana Acioly, 20 anos, participa do projeto Geração que Move. Foto: UNICEF Uma parceria entre Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fundação Abertis e empresa de concessão rodoviária Arteris está incentivando jovens da zona norte do Rio de Janeiro (RJ) e dos bairros de Grajaú e Jardim Ângela, em São Paulo (SP), a debater soluções para os desafios criados pela COVID-19. O projeto Geração que Move conta ainda com a parceria técnica da Agência de Redes para Juventude e a ONG Viração. A ideia é fazer com que os adolescentes compartilhem anseios, preocupações, inspirações e motivações, em especial sobre as condições de acesso a serviços básicos, mostrando de que forma essa geração busca alternativas em momentos adversos. O objetivo é conhecer a geração que está se movendo para o enfrentamento da pandemia. O Geração que Move tem como proposta discutir e refletir sobre temáticas que circundam a pandemia, como fake news, prevenção, discriminação, desigualdade social, bem como acesso a serviços de saúde, educação, proteção, cultura, esporte e lazer. Neste ano, o projeto começa com debates online com 30 jovens, sendo dez de São Paulo e 20 do Rio de Janeiro, que vão atuar como produtores de conteúdo de suas comunidades, a fim de retratar suas realidades e mobilizar mais jovens e adolescentes. Os adolescentes estão passando por percursos formativos online e oficinas de produção de conteúdo audiovisual, discutindo linguagens e formatos para mídias digitais. Após o fim do isolamento social, o projeto passará para a fase presencial. Nessa etapa, os jovens terão oficinas temáticas de direitos humanos, adolescência e juventude, mobilidade segura e igualitária, desigualdades de gênero, raça e classe, empreendedorismo social, design thinking e temas correlatos, além de participarem de jornadas de campo para conhecer os equipamentos públicos. O objetivo é que eles vivenciem esses desafios e sejam estimulados a criar soluções para garantir a mobilidade mais segura e igualitária de crianças e adolescentes nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. As ideias serão apresentadas a gestores públicos para o aperfeiçoamento de políticas públicas. “Nossa prioridade é contribuir para garantir a segurança no trânsito para todos os grupos, especialmente para os mais vulneráveis, como crianças e jovens. Graças à nossa aliança global com o UNICEF, estamos trabalhando juntos para melhorar a situação em diferentes países, em todo o mundo. Estamos muito satisfeitos em desenvolver este projeto agora em São Paulo e no Rio de Janeiro, em conjunto com a Arteris e o UNICEF”, afirma Georgina Flamme, diretora da Fundação Abertis. Para o presidente da Arteris, Andre Dorf, o projeto é fundamental para o desenvolvimento social de regiões com alto índice de vulnerabilidade. “Temos o compromisso de criar e oferecer novas soluções de mobilidade em diversas regiões do país. Neste projeto, trabalhamos em conjunto com as comunidades locais para estimular a inovação e protagonismo dos jovens no desenvolvimento de ideias para resolver os desafios impostos pela pandemia e além dela”, destaca o executivo. “Promover a discussão sobre o direito à cidade e às políticas públicas entre os jovens e adolescentes e ter soluções indicadas por eles é de extrema importância para enfrentarmos as desigualdades existentes dentro das cidades, especialmente com o impacto crítico da pandemia em sua vida”, afirma Luciana Phebo, coordenadora da Região Sudeste no UNICEF Brasil. Sobre o Geração que Move O Geração que Move, uma parceria do UNICEF, com a Arteris e a Fundação Abertis, e implementação pela Viração (São Paulo) e Agência de Redes para Juventude (Rio de Janeiro), visa promover a mobilidade segura e igualitária de crianças e adolescentes de áreas vulneráveis em São Paulo e no Rio de Janeiro. Alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, o projeto tem como objetivo fomentar o acesso seguro a serviços de educação, saúde, proteção, cultura, esporte, lazer, por meio de estratégias sustentáveis, projetadas e lideradas por adolescentes. Sobre a aliança global Presente em mais de 190 países, o UNICEF atua no Brasil há 70 anos. Por sua vez, a Abertis é uma empresa multinacional de operação viária, presente em 15 países da Europa, da Ásia e das Américas. Desde 2017, UNICEF e Abertis têm uma aliança estratégica com objetivo de fortalecer e ampliar a atuação do UNICEF e de seus parceiros para proteger crianças e adolescentes pelas rodovias do mundo e garantir um acesso mais seguro à escola. Sobre a Agência de Redes para Juventude A Agência de Redes para Juventude é uma metodologia em ação desde 2011 pela organização da sociedade civil Avenida Brasil. Promove a possibilidade de criação de um novo espaço-tempo para os jovens que vivem em comunidades populares do Rio de Janeiro, estimulando-os a inventar um novo lugar na cidade, onde esses jovens sejam potentes e sujeitos criadores. Sobre a Viração A Viração é uma organização da sociedade civil que atua com comunicação, educação e mobilização social entre adolescentes, jovens e educadores, compreendidos como sujeitos de direitos, considerando suas potencialidades e vulnerabilidades específicas, levando em conta suas diversidades culturais, sociais e étnico e raciais. Sobre a Arteris A Arteris, uma das principais empresas de concessões de rodovias do Brasil, administra cerca de 3.200 km de vias nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, ligando importantes eixos econômicos do país. É responsável pela operação de cinco concessões federais: Fernão Dias, Régis Bittencourt, Litoral Sul, Planalto Sul e Fluminense. Também detém as concessionárias estaduais Intervias e ViaPaulista, no interior de São Paulo. O compromisso da empresa, que é controlada pela espanhola Abertis e pela canadense Brookfield, é com a valorização do ser humano, seja na segurança da rodovia, nos impactos socioeconômicos positivos na sociedade e na conservação ambiental. A Arteris também desenvolve projetos educacionais em comunidades próximas à área de atuação da empresa, que já beneficiaram mais de 300 mil alunos e formaram cerca de 18 mil educadores em mais de 660 escolas da rede pública de ensino municipal e estadual. Saiba mais: www.arteris.com.br. | ONU: fome pode afetar quase 67 milhões de pessoas na América Latina e Caribe em 2030 Posted: 13 Jul 2020 11:18 AM PDT Relatório “Estado da segurança alimentar e nutrição no mundo” adverte que a região da América Latina e Caribe não alcançará o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2: fome zero e agricultura sustentável. Foto: Ella Olsson / Pexels A fome na América Latina e no Caribe afetou 47,7 milhões de pessoas em 2019, aponta o relatório “Estado da segurança alimentar e nutrição no mundo 2020 (SOFI)” publicado hoje (13). Este é o quinto ano consecutivo de aumento da fome e estima-se que as projeções podem ser ainda piores quando forem contabilizados os efeitos da pandemia da COVID-19 na segurança alimentar. O relatório foi desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Programa Mundial de Alimentos (WFP), e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O estudo alerta que a região não alcançará o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2 da Agenda 2030, referente à fome zero, até 2030. As projeções do SOFI indicam que a fome, considerada a partir de uma estimativa do número de pessoas que não consomem calorias suficientes para viver uma vida ativa e saudável, afetará quase 67 milhões de pessoas em 2030, ou seja, cerca de 20 milhões a mais do que em 2019. Essas projeções não consideram o impacto da COVID-19, portanto, estima-se que o problema da fome será ainda mais urgente quando forem contabilizados os efeitos da pandemia na segurança alimentar. “Estamos pior agora do que quando a região se comprometeu com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em 2015. Desde então, outras 9 milhões de pessoas começaram a passar fome”, disse o representante regional da FAO, Julio Berdegué. Em termos percentuais, a fome atualmente afeta 7,4% da população e deve aumentar para 9,5% até 2030. A nível sub-regional, projeta-se que a fome aumente 3 pontos percentuais na América Central até 2030, o equivalente a 7,9 milhões de pessoas. Na América do Sul, a projeção é que a fome aumente para 7,7%, o que equivale a quase 36 milhões de pessoas. Embora o Caribe tenha feito progressos, também não está no caminho de cumprir a meta dos ODS de redução da fome até 2030: estima-se que até 2030, 6,6 milhões de pessoas viverão com fome nessa região. “Os números da fome em 2019 são assustadores, assim como a previsão para o ano de 2030. Com o impacto da pandemia da COVID-19, a realidade será pior do que projetamos neste estudo. Precisamos de uma resposta extraordinária dos governos, do setor privado, da sociedade civil e das organizações multilaterais”, disse o representante regional da FAO, instando os países e todos os setores a tomar medidas em larga escala para combater a fome crescente, a insegurança alimentar, pobreza e desnutrição. O alto custo de uma dieta saudável O SOFI também alerta para o aumento da obesidade, que constitui um grave problema de saúde, pois aumenta o risco de doenças não transmissíveis, tanto em crianças quanto em adultos. Estima-se que 7,5% das crianças menores de 5 anos na região estão acima do peso, consideravelmente acima da média mundial de 5,6%. Um fator particularmente preocupante é que, entre todas as regiões do mundo, a América Latina e o Caribe têm o custo mais alto de compra para uma dieta que atenda às necessidades energéticas mínimas: US$ 1,06 ao dia por pessoa. Esse valor é 34% mais caro que a média global. Na região, o custo de uma dieta saudável (que fornece todos os nutrientes e energia essenciais que cada pessoa precisa para se manter saudável) também é o mais alto do mundo, com um valor médio de US$ 3,98 ao dia por pessoa. Esse valor é 3,3 vezes mais alto do que uma pessoa abaixo da linha da pobreza pode gastar em alimentos. Com base na renda média estimada, mais de 104 milhões de pessoas não podem pagar uma dieta saudável. A insegurança alimentar afeta um terço da população Embora a África seja a região onde os níveis mais altos de insegurança alimentar total são observados, é na América Latina e no Caribe que a insegurança alimentar está aumentando mais rapidamente: cresceu de 22,9% em 2014 para 31,7% em 2019, devido a um aumento acentuado na América do Sul. Estima-se que 9% da população regional sofre de grave insegurança alimentar, o que significa que as pessoas ficam sem comida e, na pior das hipóteses, passam um dia ou vários dias sem comer. Da mesma forma, quase um terço dos habitantes da região – 205 milhões de pessoas – vive em condições de insegurança alimentar moderada, o que ocorre quando as pessoas enfrentam incerteza em sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir a quantidade ou a qualidade dos alimentos que consomem. Progresso nas metas nutricionais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável De acordo com o SOFI, a América Latina e o Caribe estarão muito perto de atingir as metas de redução do déficit estatural de crianças dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para 2030, atrasando apenas um ano. No entanto, nota-se que a prevalência de déficit estatural de meninas e meninos que vivem nos domicílios mais pobres é aproximadamente três vezes maior em comparação com aqueles que vivem nos domicílios mais ricos. A América Latina e o Caribe são a única região em desenvolvimento com uma prevalência de emaciação (meninos e meninas com peso abaixo do recomendado para sua altura) abaixo dos objetivos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: 1,3%. | Mulheres negras inovam em estratégias de apoio comunitário na resposta à COVID-19 Posted: 13 Jul 2020 09:56 AM PDT Pandemia gera novos desafios para resposta da Agenda 2030 e da Década Internacional de Afrodescendentes às mulheres negras e à eliminação das desigualdades de gênero e raça no Brasil. Foto: ONU Mulheres/Mayara Varalho Fome. Desemprego. Aumento da violência doméstica e familiar. Prevalência entre as vítimas fatais do novo coronavírus. Este é o quadro de vulnerabilidades da população negra brasileira, que foi acentuado, ao longo dos últimos quatro meses, pela pandemia de COVID-19 no Brasil. A informação foi transmitida pelo Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 em reunião na semana passada com a equipe da ONU Mulheres no país, liderada pela representante Anastasia Divinskaya. Constituído em 2017, o Comitê Mulheres Negras tem colaborado com a ONU Mulheres para atingir os objetivos da Agenda 2030 e da Década Internacional de Afrodescendentes, tendo como foco as mulheres negras, um dos grupos mais vulneráveis às discriminações de gênero, raça e outras formas de opressão. A pandemia tem levado organizações e coletivos liderados por mulheres negras, país afora, a inovar nas estratégias políticas de enfrentamento do racismo e de apoio comunitário à população negra na resposta à COVID-19. Para Clátia Vieira, integrante do Comitê Mulheres Negras pelo Fórum Nacional das Mulheres Negras, o impacto da pandemia agrava a situação já revelada pela Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver, que reuniu mais de 50 mil afro-brasileiras em novembro de 2015. “Em 2015, a Marcha fez um diagnóstico aprofundado da situação da população negra brasileira. No pós-2015, vemos um processo de desconstrução de políticas e precarização do pouco que se tinha. A pandemia mostra que há mais de 20 milhões de pessoas no Brasil sem registro civil, como vimos na dificuldade de acesso ao plano emergencial. A questão é: como essas pessoas estavam vivendo?”, questionou. Na avaliação de Vieira, “o maior problema é a fome”. Ela cita também a violência contra as mulheres negras, algo que precisa ser discutido com profundidade e urgência de ações de prevenção. Vieira também lembrou relatos de violência sexual e patrimonial durante a entrega de cestas básicas em favelas e morros do Rio de Janeiro (RJ). Racismo e participação das mulheres negrasLúcia Xavier, da organização Criola e componente do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, chamou a atenção para a temporalidade da pandemia da COVID-19, cujos efeitos poderão se desdobrar por anos. “O racismo é um problema estrutural. Mas, agora, fala da nossa vida. Estamos na linha da morte. É preciso ampliar a participação das mulheres negras e a capacidade de interferir em novos problemas. As pessoas estão negociando as suas vidas para comer”, frisou. Regina Adami, do Ìrohìn – Comunicação e Memória Afro-brasileira e integrante do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-5o em 2030, lembrou a proximidade dos 20 anos da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, que serão completados em 2021, e a “atualidade do debate sobre racismo no mundo, da discriminação racista e da xenofobia”. Ela ressaltou que é “preciso pensar coletivamente o Estado brasileiro e as políticas públicas, pois, sem elas, as crises decorrentes da pandemia não serão superadas”. Ampliação das vulnerabilidadesNilza Iraci, do Geledés – Instituto da Mulher Negra e integrante do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, afirmou que a instituição tem apoiado mães de jovens negros assassinados, população de rua e prostitutas da região central de São Paulo (SP). “Não é só distribuição de cesta básica, temos incentivado as mulheres para que elas produzam máscaras e sabonetes para venda. Assim, elas não são somente receptoras, mas estão produzindo para ter dinheiro e cobrir as necessidades.” Valdecir Nascimento, do Odara – Instituto da Mulher Negra e secretária-executiva da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), lembrou que “a vulnerabilidade negra está colocada em todas as pandemias”. “E, dentro da pandemia de COVID-19, acontecem outras pandemias: a da violência contra as mulheres, a da violência policial contra a juventude negra, a da violência no campo”, enumerou. As organizações da sociedade civil buscam soluções diante dos impactos socioeconômicos da pandemia sobre a população negra. A mobilização envolve redes de costura solidária, agricultura familiar, trabalhadoras domésticas, marisqueiras, catadoras e mães de jovens negros assassinados. “Na área de comunicação, áudios e vídeos facilitam a comunicação com a comunidade, inclusive com as pessoas que desrespeitam o isolamento social. Estamos distribuindo cestas básicas para comunidades de terreiros e mulheres trans. É preciso redefinir novos caminhos de atuação do ponto de vista político. É a prática do bem viver para além dos discursos”, completou Valdecir Nascimento, membra do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030. Especificidades da população negraPara as comunidades quilombolas, a estratégia tem sido fazer alianças nos territórios quilombolas e para além deles. Givânia Silva, membra do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030 pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), afirma que, com a interiorização da pandemia, a situação dos quilombos vai piorar. A dificuldade de lidar com as novas tecnologias ainda concentra trabalho em algumas pessoas da entidade, mas também permite conversas por meio de lives, como ocorreu durante os 24 anos da Conaq, em maio, até o monitoramento de contágios e óbitos. Ana Lúcia Pereira, da entidade Agentes de Pastoral Negros (APN) e integrante do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, manifestou a preocupação com a segurança alimentar e nutricional da população negra, exclusão digital e educação a distância. | Quase 50 milhões de brasileiros dizem ter sofrido constrangimento em abordagem policial Posted: 13 Jul 2020 08:51 AM PDT Foto: EBC/Marcelo Camargo A série de webinários Fórum Data Favela, promovido pela Central Única das Favelas (Cufa), Instituto Locomotiva e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, teve a sua quarta e última edição na quarta-feira (8). Com o tema “Periferia, Racismo e Violência”, o encontro discutiu a violência nas áreas de periferia e abordou também a atuação da polícia nas favelas. Participaram do encontro a diretora e representante da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto; o CEO do Favela Holding e fundador da Cufa, Celso Athayde; o presidente e fundador do Instituto Locomotiva, Renato Meireles; o secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Baptista Camilo; o ouvidor das Polícias de São Paulo, Elizeu Soares Lopes; a coordenadora da Rede de Observatórios de Segurança/CESEC, Silvia Ramos; a coordenadora do Instituto Marielle Franco, Marcelle Decothé; e o rapper e compositor Rappin’ Hood. De acordo com uma pesquisa inédita apresentada pelo Instituto Locomotiva no encontro, 49 milhões de brasileiros declararam já ter sofrido algum tipo de constrangimento em uma abordagem policial – como agressão verbal, agressão física, pedido de dinheiro etc. A pesquisa indicou ainda que 64% dos homens negros das classes C, D e E disseram já ter sido abordados pela polícia de modo agressivo e apenas 5% dos brasileiros disseram acreditar que a polícia não é racista, lembrou o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meireles. Os participantes também citaram casos de grande repercussão, como o do menino João Pedro Matos, de 14 anos, que morreu baleado após uma ação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ), e do norte-americano George Floyd, homem negro asfixiado por um policial branco em Mineápolis, nos Estados Unidos. Também mencionaram a escalada de violência envolvendo policiais no Rio de Janeiro (RJ) registrada pela Rede de Observatórios de Segurança. O secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel Camilo Álvaro Baptista, afirmou que a polícia do estado não compactua com atitudes de violência. “Nosso esforço é enorme. Estamos abertos a aprender e a rever procedimentos de gestão da nossa conduta. Nos preocupamos com os direitos humanos e em tratar as pessoas como nós gostaríamos de ser tratados”. A diretora da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto, lembrou que as Nações Unidas coordenam, há anos, a campanha Vidas Negras. “Sabemos do esforço da polícia e também sabemos das dificuldades da população negra. Acredito que todas as organizações precisam ser transformadas. É preciso um esforço para combater o racismo e não permitir nenhuma ação que possa levar a uma situação de racismo estrutural. É um debate extremamente necessário e está sendo muito rico ouvir todas as diferentes perspectivas. O que precisamos entender é que existe, de fato, uma preocupação com os direitos humanos.” A quarta edição da série “Fórum Data Favela” contou com ampla participação dos internautas. Todas as outras edições do fórum já estão disponíveis e podem ser acessadas no canal da UNESCO no YouTube. Foto: UNESCO | Guia de perguntas e respostas orienta jovens e adolescentes vivendo com HIV em tempos de COVID-19 Posted: 13 Jul 2020 07:22 AM PDT Cartilha é lançada com Perguntas e Respostas para Jovens e Adolescentes Vivendo com HIV em Tempos de COVID-19. Foto: UNAIDS O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo com HIV/AIDS (RNAJVHA), lançaram a versão adaptada ao contexto brasileiro do guia com perguntas e respostas para jovens e adolescentes vivendo com HIV em tempos de COVID-19. O guia, produzido originalmente pelo UNICEF em conjunto com o Y+ Global e redes locais de adolescentes e jovens vivendo com HIV na África do Sul e na África Oriental, foi elaborado a partir das redes sociais, num esforço conjunto de adolescentes e jovens vivendo com HIV para coletar e resumir, em um conjunto de 10 perguntas, as principais ideias e dúvidas compartilhadas. Essas perguntas se concentram em preocupações específicas de adolescentes e jovens vivendo com HIV sobre a COVID-19. O diretor interino do UNAIDS no Brasil, Cleiton Euzébio de Lima, explicou que uma pesquisa realizada pelo UNAIDS sobre o impacto da pandemia da COVID-19 entre pessoas vivendo com HIV apontou que há uma demanda de informações específicas sobre a COVID-19. Para ele, o guia “é uma ferramenta muito útil para a Rede em seu trabalho de acolhimento e de diálogo com estes jovens, principalmente em um momento de muitas incertezas e de fake news”. O guia de Perguntas e Respostas também direciona jovens e adolescentes a canais oficiais sobre a COVID-19, como as páginas da OPAS/OMS, do Ministério da Saúde e o disque 136, também conhecido como Disque Saúde, além de outros sites de referência. Clique aqui, conheça o documento na versão desktop e compartilhe em suas redes! Clique aqui para o documento na versão vertical Conheça também a cartilha do UNAIDS: O que as pessoas que vivem com HIV precisam saber sobre HIV e COVID-19. | OMS e parceiros se unem para ajudar mais de 1 bilhão de pessoas a largarem o tabaco Posted: 13 Jul 2020 07:15 AM PDT Qualquer nível de exposição à fumaça do tabaco apresenta riscos. A melhor maneira de prevenir doenças respiratórias e melhorar a saúde dos pulmões é evitar o consumo do tabaco e a exposição ao fumo passivo. Foto: Município de Aracruz Uma nova iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros ajudará os 1,3 bilhão de usuários a largarem o tabaco. Parar de fumar é mais importante do que nunca, pois as evidências revelam que fumantes são mais propensos do que não fumantes a desenvolver a forma grave da COVID-19. O projeto Access Initiative for Quitting Tobacco fornece às pessoas acesso gratuito à terapia de reposição de nicotina e a uma profissional de saúde digital, chamada Florence, baseada em inteligência artificial que dissipa mitos em torno da COVID-19 e tabaco e ajuda as pessoas a desenvolverem um plano personalizado para deixar de fumar. A iniciativa é encabeçada pela OMS junto à Força-Tarefa Interagencial das Nações Unidas sobre a Prevenção e Controle de doenças não transmissíveis, PATH e Coalition for Access to NCD Medicines and Products, com apoio do setor privado. O Secretariado da CQCT da OMS saúda a iniciativa. “Isso contribuirá para a implementação do Artigo 14 da Convenção pelas Partes, em relação a medidas relacionadas à dependência e cessação do tabaco. E, como dito anteriormente: nunca houve um momento mais apropriado para apoiar as pessoas em seus esforços para abandonar o uso do tabaco”, afirmou o chefe do Secretariado. Ruediger Krech, diretor de Promoção da Saúde, também parabenizou o projeto. “Consideramos bem-vindo o apoio de companhias farmacêuticas e de tecnologia para melhorar a saúde das pessoas e salvar vidas durante a COVID-19. A parceria destaca o que podemos alcançar quando trabalhamos juntos para acabar com a pandemia e, avançando, para nos recuperar melhor”. A OMS recebeu sua primeira doação de terapias de reposição de nicotina para o projeto da Johnson & Johnson Consumer Health. A fabricante doou 37.800 adesivos de nicotina para ajudar 5.400 pessoas na Jordânia a deixar de fumar. Esses esforços ajudarão a OMS a responder à pandemia em andamento e melhorar os resultados de saúde. A inteligência artificial Florence foi criada com a tecnologia desenvolvida pela empresa Digital People, com sede em São Francisco e Nova Zelândia, Soul Machines, com suporte da Amazon Web Services, e Google Cloud. A Jordânia, que possui uma das maiores taxas de uso de tabaco do mundo, será o país piloto com empresas e outros países participando da discussão. A princesa Dina Mired da Jordânia, presidente da União Internacional de Controle do Câncer, disse: “Estou satisfeita que a Jordânia faça parte desta iniciativa, que ajudará a defender o controle do tabaco e apoiará as organizações da sociedade civil em seus esforços contínuos para um futuro mais saudável e livre de tabaco no país”. Na semana passada, o governo da Jordânia adotou a proibição de fumo e da vaporização em locais públicos fechados. A ligação entre tabagismo e COVID-19 torna essencial que os governos adotem leis abrangentes de controle do tabaco que protegerão a saúde de seu povo durante esta pandemia e depois dela. Embora cerca de 60% dos usuários de tabaco em todo o mundo digam que desejam parar, apenas 30% deles têm acesso às ferramentas que podem ajudá-los. A Access Initiative for Quitting Tobacco foi projetada para fornecer serviços de cessação do tabaco que ajudarão as pessoas a superarem seu vício físico e mental. | UNIC Rio lança exposição virtual sobre objetivos globais Posted: 13 Jul 2020 06:52 AM PDT Clique para exibir o slide.O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) em colaboração com a UIA2021RIO EXPO, feira do Congresso Mundial de Arquitetos, inauguram no dia 20 de julho às 16h, através do perfil do instagram @uia2021rioexpo, a versão virtual da exposição “Consciência”. A mostra, com obras do artista plástico peruano Ivan Ciro Palomino, promove uma reflexão sobre os desafios globais da atualidade e fará parte de uma plataforma virtual desenvolvida pelo Congresso Mundial de Arquitetos, que seria realizado este ano, mas foi adiado em função da pandemia da COVID-19. A plataforma virtual foi desenvolvida para promover debates e trazer novidades no universo da Arquitetura, Design, Urbanismo, Mobilidade, Construção, Cidades e Inovação. Uma das atrações é a Exposição 360⁰, um espaço que receberá obras de artistas renomados em um ambiente gráfico onde os participantes poderão interagir como se estivessem em um jogo eletrônico. A exposição “Consciência” será uma das primeiras mostras deste ambiente virtual. A exposição “Consciência” ficou em cartaz no Centro Cultural Correios em 2019, durante quatro meses, e foi vista por mais de 140 mil pessoas. As ilustrações de Ciro Palomino despertam a curiosidade pelo uso provocativo de elementos do cotidiano (uma cadeira, uma mala, uma piscina) colocados em contextos de crises climática, humanitária e aumento dos fluxos migratórios, provocando reflexões sobre educação, refúgio, acesso à água e a recursos naturais. A obra do artista está alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas globais que fazem parte da Agenda 2030, plano de ação adotado por todos os líderes de governos e Estados integrantes da ONU — incluindo o Brasil — para agir contra a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade. Consciência é a quinta exposição individual de Ciro e a quarta fora do Peru. Em 2018, Ciro realizou a exposição na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, onde recebeu diversas premiações. “A arte permite construir caminhos de reflexão através da superação de fronteiras geográficas e culturais, utilizando o poder das mensagens visuais para conscientizar a sociedade”, afirma o designer gráfico. O Congresso Mundial de Arquitetura, que aconteceria em julho de 2020 mas foi adiado em função da pandemia, é o maior evento da categoria, realizado pela União Internacional de Arquitetos (UIA) e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Serviço: Exposição “Consciência” de Ivan Ciro Palomino no UIA2021RIO EXPO VIRTUAL Data: 20 de julho Horário de lançamento: 16h Local: instagram @uia2021rioexpo www.uia2021rioexpo.com/virtual Obras do artista Ciro Palomino: Instagram, Facebook e Twitter.
Informações para a Imprensa UNIC Rio – Roberta Caldo – caldo@un.org UIA2020 Rio – Mariana – (21) 99810-6170 – comunicacao@uia2020rioexpo.com |
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