segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Seplan analisa impactos da mineração e energias renováveis

Seplan analisa impactos da mineração e energias renováveis

Visitas de técnicos verificará junto às comunidades impactos sociais das atividades econômicas.

A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) está coordenando e articulando as ações pactuadas com entidades que atuam no âmbito da Romaria da Terra e nesta segunda-feira (18), foi realizada uma reunião do grupo de trabalho da Romaria da Terra, com o objetivo de avaliar as ações desenvolvidas junto às instituições que apoiam comunidades impactadas por projetos de mineração, energias alternativas e da ferrovia Transnordestina.
Seplan
 Seplan analisa impactos da mineração e energias renováveis.
O secretário de Planejamento, Antonio Neto, explica que foi feita uma reunião do Governo do Estado com os bispos da Região Nordeste 4, onde foi apresentada a pauta da Romaria da Terra. "Nesta pauta, tem uma série de compromissos que o governo assumiu no sentido de atender as demandas da romaria e das organizações vinculadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)”, explica.

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A Seplan elaborou um plano de trabalho, que está sendo retomado junto aos órgãos como Secretaria do Desenvolvimento Rural e Interpi, e entidades como Cáritas, CNBB, Comissão Pastoral da Terra, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), entre outras. O plano de ação tem como objetivo visitar as comunidades atingidas, aplicar recursos do orçamento territorializado, que foi feito pela Seplan, para dar início à execução nas comunidades de uma série de ações que ajudam a atender algumas dessas demandas. São demandas na área de assistência técnica, meio ambiente, recursos hídricos, pequenos projetos produtivos. “A Seplan, que está organizando esta agenda, já fez um planejamento junto aos órgãos e agora nós vamos começar a executar efetivamente essas ações”, diz o secretário.
A vice-governadora, Regina Sousa, esteve presente à reunião e já havia participado da Romaria da Terra no ano passado. Ela fez questão de reforçar a importância da realização dessas ações. “A gente quer trabalhar o combate à pobreza de forma mais visível no estado, com ações concretas aos problemas concretos nas comunidades. Acho que a Romaria da Terra faz esse trabalho de chamar a atenção para temas como a natureza, a água”, enfatizou.
A partir do mês de março, equipes formadas por técnicos das secretarias e da sociedade civil organizada farão visitas às comunidades para ouvir in loco os problemas que estão sendo enfrentados, por exemplo, com a chegada da mineração e da instalação das usinas eólicas. A atividade visa à aplicação de questionários, análise de dados e realização de seminários para a apresentação dos resultados.
Dom Plínio Luz, bispo de Picos destaca a importância dessas ações para as comunidades impactadas. Ele ressalta que naquela existem, hoje, quatro grandes projetos econômicos: a Transnordestina; a energia eólica que está em pleno funcionamento; a mineração que já teve início, e a energia solar que está em processo de implantação. “Nós precisamos estar do lado desse povo, porque tem muita gente que já sofreu. Eu e toda a região esperamos a presença do governo para exatamente explicar ao povo o que são esses projetos e o que realmente vai trazer de benefícios para a região e como superar os impactos destes projetos”, declarou.



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