terça-feira, 14 de abril de 2020

Posted: 14 Apr 2020 10:00 AM PDT
Walkiria foi batizada em sua casa durante isolamento social
Walkiria foi batizada em sua casa durante o isolamento social ( Foto: G1/Oséias Sallazar)
Uma igreja em Tatuí (SP) tornou possível a vontade de uma mulher em ser batizada mesmo durante a quarentena em combate à pandemia do coronavírus. As medidas determinam que igrejas não realizem cultos em seus templos para evitar aglomerações.
E como Walkiria Aparecida Silva Costa não podia ir até a igreja, o pastor Vinicius Armele teve a ideia de levar o tanque batismal até a casa da moradora de Tatuí, segundo o portal G1.
Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, o batismo é feito pelo método de imersão, quando a pessoa é totalmente mergulhada nas águas, assim como Jesus Cristo teria feito, segundo a Bíblia, no Rio Jordão.

Batizada na caçamba

Para conseguir realizar o batismo, o pastor Vinicius, da igreja do Jardim Wanderley, levou uma caixa d’água na caçamba de uma caminhonete. A cerimônia religiosa contou com a presença apenas dos familiares de Walkiria, que desejava o batismo ainda antes de começar a pandemia.
“Nesse momento de pandemia nossas igrejas estão fechadas, mas os corações continuam abertos. Preferimos não fazer o batismo na igreja para evitarmos problemas e para não dar a entender que estávamos indo contra o governo”, diz o pastor.
“Trazer o tanque batismal foi a melhor solução que encontramos. Assim como a Walkiria, outras pessoas estão tomando a decisão pelo batismo e da mesma forma vamos em suas casas, com a caminhonete e o tanque batismal”, completa Vinicius.
Walkiria frequenta a igreja há dois anos, mas tomou a decisão pelo batismo recentemente. Porém a mulher conta que ficou apreensiva depois que começou a pandemia, achando que não conseguiria se batizar tão cedo.
“Eu decidi que tinha que ser na Semana Santa em uma conversa com Deus. Porém achei que não seria possível, pois as igrejas estão fechadas”, comenta Walkiria.
“Não era o que eu imaginava, afinal eu imaginava batizar na igreja, com meus amigos todos juntos. Mas sei que todos estão juntos em comunhão, em oração, e isso é o que me deixa mais feliz”, afirma Walkiria.
O batismo aconteceu durante a Semana Santa, que segundo o pastor, é um período que muitas pessoas sentem o desejo de se batizar. Depois do batismo de Walkiria, o método de batismo delivery se popularizou, comentou o pastor.
“Aqui na minha igreja os membros deram o nome de Caminhonete da Esperança, afinal você não precisa sair de casa pra encontrar Jesus, Ele vai até você”, conta o pastor, que usou luvas e máscara, assim como Walkiria, para se proteger o máximo possível durante a cerimônia religiosa.
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Posted: 13 Apr 2020 01:59 PM PDT
Igreja evangélica é fechada por fiscais municipais, em Betim
Igreja evangélica é fechada por fiscais municipais, em Betim (Foto G1)
Na manhã desta segunda-feira (13), duas igrejas da Quadrangular foram interditadas pela Procuradoria-Geral e a Guarda Municipal de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo as informações, a duas igrejas evangélicas: a Igreja Quadrangular Movimento, no bairro Laranjeiras, e outra no bairro Filadélfia, descumpriram as medidas de prevenção do novo coronavírus o COVID-19.
De acordo com a prefeitura, a medida foi tomada porque neste domingo (12) houve a realização de cultos com a presença de fiéis. As informações são do G1.
Na Quadrangular Movimento havia cerca de 300 pessoas, o que é proibido por um decreto da Prefeitura de Betim para evitar a disseminação do novo coronavírus. Na Evangelho Quadrangular tinha cerca de 50 fiéis.
Segundo o órgão, além da interdição dos locais com fita zebrada, os alvarás de funcionamento dos templos também foram cassados.
Ainda conforme o Executivo, a interdição e a cassação das igrejas evangélicas vão durar enquanto o decreto estiver vigente.
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Posted: 13 Apr 2020 09:57 AM PDT
Cristãos são excluídos de ajuda humanitária durante isolamento no Paquistão
Medidas de contenção do coronavírus em Karachi, no Paquistão. Foto: Shazaib Akber/EPA
A International Christian Concern (ICC), órgão de vigilância da perseguição religiosa, relatou um incidente no Paquistão em que os cristãos não receberam ajuda humanitária devido à sua identidade religiosa.
As famílias cristãs que procuravam ajuda alimentar foram informadas por um clérigo em uma mesquita local que a comida estava sendo distribuída apenas às famílias muçulmanas. Este é o mais recente de vários casos de discriminação direcionada sobre a distribuição de ajuda.
De acordo com o ICC, no domingo, 5 de abril, mais de 100 famílias cristãs da vila de Sandha Kalan, localizadas no distrito de Kasur, na província de Punjab, no Paquistão, foram excluídas da distribuição de ajuda alimentar.
Shahakeel Ahmed, muçulmano local e defensor dos direitos humanos, disse ao ICC que o xeque Abdul Haleem Hamid, um clérigo da mesquita local, decidiu que a ajuda alimentar seria distribuída apenas a famílias muçulmanas.
A ajuda, coletada por um comitê de administração da vila e composta principalmente de alimentos, foi projetada para ser distribuída entre todas as famílias merecedoras da vila. No entanto, quando a ajuda foi distribuída, o Sheikh Hamid não permitiu que nenhuma família cristã recebesse ajuda.
Em comentários ao TPI, Ahmed condenou o ato como desumano e discriminatório, e anunciou que está coordenando esforços para enviar comida a esses cristãos “vulneráveis” e empobrecidos.

Cristãos no Paquistão

Os cristãos no Paquistão são uma pequeníssima minoria, menos de 2%, e na maioria trabalham nas áreas de limpeza, por isso enfrentam problemas mais graves. São verdadeiramente os mais vulneráveis da nossa sociedade e precisam da vossa ajuda e atenção.
O Paquistão ficou em 5º lugar na lista anual dos países de Portas Abertas mais difíceis de ser cristãos praticantes. O Portas Abertas relata que os cristãos no Paquistão “sofrem discriminação institucionalizada, ilustrada pelo fato de que as ocupações vistas como baixas, sujas e depreciativas são reservadas aos cristãos pelas autoridades”.
Além disso, “muitos cristãos são pobres e alguns são vítimas de trabalho escravo. Também existem cristãos de classe média, mas isso não os impede de serem marginalizados ou perseguidos. ”
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